Passaram dois meses desde o início do ano letivo e ainda há livrarias que não receberam o pagamento dos manuais escolares, cuja responsabilidade está incumbida às escolas, consoante as verbas transferidas pelo Ministério da Educação. O sistema é complexo e demorado, levando a que muitas das superfícies que venderam manuais este ano o queiram boicotar, no próximo ano.

Desse modo, o alargamento da medida que permite acesso gratuito a manuais escolares até ao 12º ano poderá ser posta em causa e haverão cerca de 1,2 milhões de alunos aos quais não será facultada essa regalia.

O JN (no epaper) avança que há já quem tenha recorrido à Banca para suportar os custos que o atraso do pagamento, por parte das escolas, está a trazer aos seus negócios, embora o Ministério da Educação garanta que as escolas estão a receber as verbas e que o processo se concluirá sem que haja mais prejuízo para os vendedores de manuais.

“As transferências para as escolas tiveram início em setembro, de acordo com as verbas que foram sendo solicitadas pelas escolas para fazerem os pagamentos às livrarias”, afirmou o Ministério da Educação ao JN, garantindo que já foi assegurada “uma transferência substantiva de verba”.

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