As calamidades naturais mataram 33 pessoas e destruíram 2.996 casas nos últimos três meses em Moçambique, divulgou esta sexta-feira o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades Naturais (INGC).

O porta-voz do INGC, Paulo Tomás, afirmou que 24 das vítimas morreram ao serem atingidas por raios, seis por arrastamento de correntes de água e três pessoas foram vítimas de desabamento de paredes. As intempéries, que se registam desde outubro, afetaram 14 mil pessoas, acrescentou Paulo Tomás. No total, foram destruídas 2.373 casas, enquanto 66 postos de energia elétrica foram derrubados.

O porta-voz do INSS assinalou que vai prevalecer o alerta laranja institucional que o Governo moçambicano decretou no final do ano passado, para permitir a mobilização de recursos necessários ao socorro das pessoas afetadas pelas calamidades naturais.

Paulo Tomas adiantou que as províncias de Nampula, Cabo Delgado e Niassa, norte de Moçambique, vão merecer uma maior atenção nos próximos tempos, devido à previsão de queda de chuvas fortes na região.

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Descargas atmosféricas provocam cinco mortos no Norte do país

Descargas atmosféricas acompanhadas por ventos e chuvas fortes provocaram cinco mortos e destruíram 400 casas esta semana no distrito de Malema, norte de Moçambique, disseram esta sexta-feira as autoridades.

As intempéries que ocorreram entre os dias 6 e 7 desalojaram mais de 1.600 pessoas e destruíram dois centros de saúde, disse Zutina Armando, administradora do distrito de Malema, província de Nampula, citada pelo canal público Televisão de Moçambique.

O Instituto Nacional de Gestão Calamidades (INGC) mobilizou uma equipa técnica para minimizar os efeitos das intempéries.

A instituição já forneceu ‘kits’ de alimentação a algumas famílias afetadas pelos eventos.