A longa-metragem “Bohemian Rhapsody” acabou de perder a nomeação para “Melhor Filme” pelos GLAAD Media Awards — Gay & Lesbian Alliance Against Defamation — devido às novas acusações de abuso sexual que recaem sobre Bryan Singer. Segundo um artigo publicado pela The Atlantic, o realizador do filme que retrata o percurso de Freddie Mercury participaria em grupos de exploração de menores.

Apesar de Singer negar sucessivamente as alegações de má conduta, à Variety a GLAAD esclarece, através de um comunicado, que a decisão “difícil” de remover o filme da corrida ao galardão foi tomada dada a “realidade que não poder ser ignorada”. O filme em questão já ganhou dois Globos de Ouro — para Melhor Filme Dramático e Melhor ator — e está nomeado aos óscares em diferentes categorias (para Melhor Filme, Melhor Montagem, Melhor Edição Sonora, Melhor Ator e Melhor Mistura de Som).

Realizador de “Bohemian Rhapsody” acusado de abuso sexual. Vítimas falam pela primeira vez

Ainda antes de estas acusações terem chegado a público, Bryan Singer publicou uma mensagem no Instagram a defender-se: “Já sei há algum tempo que a Esquire [foi a Atlantic que publicou as histórias] pode publicar um artigo negativo sobre mim. Contactaram os meus amigos, colegas e pessoas que eu não conheço. No clima de hoje em que as carreiras das pessoas estão a ser minadas por meras acusações, o que a Esquire está a tentar fazer é um atentado imprudente contra a verdade”.

Bryan Singer foi afastado do filme em dezembro 2017, o qual foi terminado por Dexter Fletcher.

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