Com apresentação prevista para o Salão de Frankfurt, em Setembro, o Corsa é um dos modelos mais importantes da Opel e o que mais vende em Portugal. A nova geração, que aqui parece que lhe pisca o olho, recorre ao banco de órgãos da PSA para beneficiar de uma nova plataforma, já apta a montar tanto versões com motores de combustão como eléctricos.

Se na anterior geração a General Motors, à época a proprietária da Opel/Vauxhall, optou por fazer algumas economias, obrigando a Opel a criar o Corsa com base na plataforma antiga, desta vez a marca alemã do grupo francês PSA tem direito a estrear um novo chassi, o Common Modular Platform (CMP), certamente com vantagens no peso e versatilidade, sendo o mesmo que já serve o DS 3 Crossback e o futuro Peugeot 208, que será revelado em Genebra.

Com o objectivo de comercializar o novo utilitário com um posicionamento de preços similar e em linha com o 208, a nova geração do Corsa deverá contar com um nível de equipamento reforçado, tanto em segurança como em conectividade, não devendo faltar igualmente as mais recentes ajudas à condução. Contudo, o pormenor mais visível serão os novos faróis IntelliLux, com tecnologia LED, um excelente argumento de segurança – além de estético – mas que elevará consideravelmente o preço de um veículo deste segmento (B).

Certamente apenas com carroçaria de cinco portas, uma vez que as soluções de três portas começam a ser raras no segmento, o novo Corsa recorrerá ao motor 1.2 a gasolina, atmosférico ou sobrealimentado, com potências de 70,  100 cv, 130 cv e 160 cv, devendo estar igualmente disponível o 1.5 BlueHDI de 100 cv. A maior novidade será contudo o eCorsa, a versão eléctrica do modelo prevista para 2020, alimentada por uma bateria de 50 kWh e capaz de percorrer provavelmente mais de 300 km entre recargas, já segundo o ciclo WLTP.

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