Baptizar um veículo da gama com a denominação Frontera não é propriamente uma novidade para a Opel, que utilizou este mesmo nome em 1991, num jipe que tinha por base um modelo da Isuzu. Passados 33 anos, volta a existir um Frontera na oferta desta marca germânica do grupo Stellantis, desta vez um SUV de pequenas dimensões, do segmento B, destinado a substituir o Crossland, aquele que em Portugal tem maior procura e onde vai vai enfrentar modelos como o Peugeot 2008 e o Renault Captur, os líderes habituais.



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O Crossland, inicialmente designado Crossland X quando surgiu em 2017, caracteriza-se por ser relativamente alto e estreito, ao contrário dos seus rivais, formas que manteve mesmo depois do restyling de que foi alvo em 2020. O novo Frontera aparenta ser mais baixo e largo – e dizemos “aparenta” porque o construtor ainda não revelou as dimensões do modelo –, sendo que a maior diferença consiste na capacidade do Frontera poder montar mecânicas 100% eléctricas em complemento aos motores a combustão, por recorrer à plataforma multienergia mais recente.

O novo Frontera visto por dentro

Mais atraente e moderno, com semelhanças com o Jeep Avenger, do mesmo grupo, o Frontera reivindica uma bagageira com 460 litros, que pode atingir 1600 litros com o rebatimento dos bancos, capacidade a que associa a possibilidade de carregar 200 kg sobre o tejadilho.

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A frente exibe a grelha “tapada” que a marca denomina “Vizor”, elemento agora mais bem integrado do que no anterior Crossland, por ter sido concebida de raiz. A traseira mais volumosa visa acrescentar espaço útil ao pequeno Frontera, visando assim diferenciá-lo do Mokka, outro SUV da marca que será apenas ligeiramente mais pequeno e com aspecto mais dinâmico devido à sua forma de coupé.

4 fotos

Para locomover o Frontera, os potenciais clientes podem contar com as mecânicas mais recentes da Stellantis para esta classe de veículos, dos híbridos a gasolina aos eléctricos alimentados por bateria, com a Opel a não fazer referência no seu comunicado a motores a combustão não electrificados. À semelhança do que acontece no Peugeot 2008, o Frontera deverá montar o híbrido que conjuga o motor 1.2 sobrealimentado com três cilindros e 136 cv, com uma unidade eléctrica com 29 cv e uma pequena bateria com 0,43 kWh úteis, que lhe permite anunciar consumos em WLTP inferiores a 5 litros. A oferta 100% eléctrica deverá consistir em duas versões separadas pelo preço, com a mais acessível a oferecer 136 cv e uma autonomia próxima dos 350 km, para a versão mais onerosa garantir 156 cv e 400 km entre visitas ao ponto de carga.