Duas das alegadas vítimas de abuso sexual por parte de de Michael Jackson afirmaram à BBC que o cantor cometeu abusos “centenas de vezes”. Desta vez falou o coreógrafo australiano Wade Robson e um homem que conheceu Michael Jackson num anúncio à Pepsi, James Safechuck, que participaram no documentário “Leaving Neverland” que se estreia a 3 março no HBO Portugal e que revela supostos crimes de abusos sexuais de menores cometidos pelo cantor.

O coreógrafo conta que uma visita “mágica” à casa — a mansão em Santa Barbara, na Califórnia, com o parque de diversões privado chamado Neverland Ranch — de Michael Jackson o levou a ser abusado com apenas 7 anos. Robson, que hoje tem 36 anos, conheceu a estrela pop durante uma digressão pela Austrália, noticia o The Guardian. Conta que o abuso começou apenas com toques, mas progrediu para sexo oral e com Michael Jackson a dizer “Deus juntou-nos. Nós amamo-nos e é assim que mostramos o nosso amor um ao outro”.

O australiano diz mesmo: “Todas as vezes que eu estava com ele [Michael Jackson], sempre que eu passava a noite com ele, ele abusava de mim”. Robson diz que o cantor o acariciava tocando em todo o seu corpo e que chegou mesmo a tentar violá-lo, quando tinha 14 anos.

“Se alguém descobrisse, íamos para a prisão”. Estas são as primeiras imagens do documentário sobre os alegados abusos de Michael Jackson

Safechuck, com 40 anos, trocou as primeiras impressões com o cantor quando participou num anúncio da Pepsi e afirmou que o ícone da música o abordou da mesma forma que o fez com Robson. Tudo começou quando tinha 10 anos e Michael Jackson o ensinou como se tinham relações sexuais. Depois, o abuso prosseguiu com atos sexuais.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR