Portugal recebeu, “até agora, cerca de 10 mil luso-venezuelanos e uns três mil venezuelanos” que estão “bastante bem integrados, seja do ponto de vista do emprego, seja do ponto de vista de escolas”. A revelação, feita pelo ministro Augusto Santos Silva no programa “Circulatura do Quadrado”, na noite de quinta-feira, baseia-se em dados do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

“Recebemos, até agora, cerca de 10 mil luso-venezuelanos e uns três mil venezuelanos. Segundo os dados do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, há cerca de três mil venezuelanos residentes em Portugal, e haverá cerca de seis mil portugueses e filhos de portugueses que regressaram à Madeira e uns quatro mil ao continente que, aliás, estão bastante bem integrados, seja do ponto de vista de emprego, seja do ponto de vista de escolas.”

O número corresponde, ainda assim, a uma fração do “número de portugueses e descendentes de portugueses na Venezuela, que é na ordem das centenas de milhar”, lembrou o ministro dos Negócios Estrangeiros no programa transmitido pela TVI24 e pela TSF. São portugueses ou luso-descendentes que estão, maioritariamente, ligados ao pequeno comércio e à média distribuição.

Sobre o futuro político do país, Augusto Santos Silva não se alongou em considerações, limitando-se a dizer que “o mais importante é que a Venezuela encontre um caminho”. Contudo, Santos Silva garantiu que o cenário de guerra civil “é um cenário que devemos evitar a todo o custo.”

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