Mais de 50 mil professores candidataram-se às 542 vagas do concurso externo de colocação de docentes para o próximo ano letivo, noticia o Público, que analisa as listas provisórias do concurso que foram publicadas esta quarta-feira no site da Direção-Geral da Administração Escolar.

No início de março, foi anunciado que o concurso para a admissão nos quadros do Estado de professores que estão neste momento a contrato iria dispor de 542 vagas, distribuídas por 35 grupos de recrutamento (ou seja, as disciplinas). O período de candidaturas decorreu entre os dias 7 e 15 de março, tendo sido recebidas um total de 50.328 candidaturas.

Ao abrigo da norma-travão introduzida pelo ex-ministro da Educação Nuno Crato e revista já pelo atual executivo, o Estado é obrigado a integrar nos quadros os professores que estejam há três anos consecutivos contratados com horários anuais e completos. O objetivo é impedir o recurso abusivo aos contratos a prazo.

Este ano, o Ministério da Educação olhou para as escolas públicas e identificou 542 professores nestas condições, o que levou à abertura desse número de vagas para o concurso.

No entanto, poderão ser menos os professores nestas condições. De acordo com o Público, só foram listados com o primeiro grau de prioridade para a entrada nos quadros 446 docentes. Até 17 de abril os professores ainda poderão apresentar reclamações, estando a publicação das listas definitivas agendada para o início de junho.

Segundo o Público, os professores mais novos em condições de entrar para o quadro têm 39 anos de idade. Os mais velhos têm 63. Isto deve-se ao facto de, até um professor ter acumulado três anos consecutivos com contrato em horário completo, ser muito provável que tenha passado vários anos com outras modalidades de contratação, com menos horas.

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