No meio da tragédia, levantou-se um herói. A história de Maxim Moiseyev, comissário de bordo, e uma das 41 vítimas mortais do acidente de aviação de domingo, na Rússia, começa agora a ser conhecida e os seus atos de bravura a serem reconhecidos por todos.

Quando o avião SSJ-100 se incendiou ao aterrar em Moscovo, o jovem comissário de bordo, de 22 anos, recusou-se a abandonar o avião russo enquanto não conseguisse salvar todos os passageiros que se encontravam a bordo. E foi ao fazê-lo que perdeu a vida.

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Segundo vários jornais norte-americanos, Maxim Moiseyev não conseguiu abrir a porta traseira por onde o avião em chamas deveria ser evacuado. Apesar de o incêndio estar cada vez maior, Maxim Moiseyev começou a conduzir os passageiros para a zona dianteira do avião, um Sukhoi Superjet 100, de forma a tentar que todos saíssem da aeronave, avança o The Telegraph, que cita a agência de notícias estatal TASS.

Terá sido no decurso dessa operação, segundo testemunhas oculares, que o antigo militar — comissário de bordo há 1apenas 15 meses — perdeu a vida.

A aeronave, que pertencia à companhia russa Aeroflot e tinha 78 pessoas a bordo, havia descolado do aeroporto Sheremetyevo no domingo às 18h02 (16h02 em Lisboa), mas menos de meia hora depois o avião retornou ao aeroporto, onde fez uma aterragem de emergência. O avião, com os seus tanques cheios de combustível, incendiou-se ao aterrar no aeroporto.

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