O ano de 2018 terminava com excelentes notícias para a SEAT: Luca de Meo, o presidente da marca, anunciava orgulhosamente que as suas vendas atingiam os valores mais altos da sua história. Sim, desde 1950, o ano em que a empresa foi fundada, que não se chegava a números deste calibre: o sexto ano consecutivo de crescimento de vendas e o maior número de unidades entregues a clientes.

Num mercado algo fragilizado, a SEAT seguiu uma estratégia de reforço e renovação da gama de modelos, apoiada na aposta do departamento de investigação e investimento, para onde canalizou 1.223 milhões de euros. A apresentação de resultados não deixava, assim, margem para dúvidas: em 2018 a marca atingiu 9.991 milhões de euros, um crescimento de 4,6% face ao ano anterior, resultando em lucros – contabilizados depois de impostos – na ordem dos 294 milhões de euros.

Também em Portugal a marca cresce

O nosso é também um país querido para a marca, já que a SEAT registou um crescimento de 17% nas vendas em relação ao ano passado (9.607 automóveis entregues). Embora o mercado tenha crescido “apenas” 2,8%, este valor corresponde a uma penetração de mercado de 4,2%, o que significa uma subida em relação aos 3,7% do ano 2017. Desta forma, Portugal apresenta-se como um dos mercados que mais cresceu, em termos internacionais, contribuindo para o crescimento global da SEAT.

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Investigação e desenvolvimento

A par de uma estratégia de vendas global – que pensa igualmente nas idiossincrasias dos mercados locais – a marca tem apostado no reforço da sua gama, (principalmente no segmento dos SUV), para construir o seu edifício de sucesso. O Leon foi, aliás, o modelo mais vendido da marca, atingindo o número extraordinário de 158.300 automóveis vendidos.

Além disso, em fevereiro do ano passado, avançou com a criação da CUPRA, uma nova marca de carros desportivos com uma identidade própria e que permite à SEAT desenvolver novos modelos de negócio que comprovem a viabilidade económica e o reforço de um estatuto lucrativo.

O futuro é risonho

Apesar de se apresentar um ano com muitas convulsões, a sorte continua a sorrir a esta marca audaz. As vendas do início de 2019 encontraram a mesma tendência positiva do ano anterior. Inclusivamente, o mês de janeiro registou um volume de vendas superior ao recorde registado em janeiro de 2018. Um bom augúrio, sem dúvida. Mas este ano tem ainda muito para revelar, sobretudo no que diz respeito à gama elétrica, com a sua presença na China, onde irá produzir com um parceiro local e em colaboração com os alemães da Volkswagen em Wolfsburg – que pretende criar uma plataforma para elétricos baratos, destinados ao equipamento de veículos abaixo dos quatro metros e com menor autonomia, onde um preço surge como fator diferenciador.

Já nos encontramos a meio do ano e a marca não só sabe de onde vem, como para onde vai: “o ano 2019 apresenta muitas incertezas, sejam internacionais, económicas, nacionais e sectoriais, mas nós sabemos onde queremos ir e do que precisamos”, revelam em comunicado. Um dos vetores deste crescimento passa ainda pela exploração de uma nova gama de produto que é competitiva na vertente tecnológica e comercial. Este reforço surge na forma do Novo Tarraco, que vem completar a família SUV. Dirigido a famílias numerosas, com cinco ou sete lugares, disponibiliza motores a gasolina e diesel e potências dos 150 aos 190 cv. Destacamos ainda a iluminação 100% LED, tanto no exterior como no interior, o Cockpit Digital SEAT de 10,25” para o condutor e um ecrã flutuante HMI de 8” para os passageiros. Não deixamos de referir que a segurança foi reforçada, incluindo a possibilidade de chamada de emergência, assistência de pré-colisão e detetor de capotamento, além das opções de Lane Assist e Front Assist, que facilita a condução na cidade, nomeadamente no cruzamento com bicicletas e peões. Não há dúvida de que se pensou em tudo e o Tarraco alia o conforto e o espírito desportivo à qualidade a que a marca espanhola nos tem habituado, apresentando-se como mais um fator para o garantido crescimento da SEAT.