O presidente da câmara de Nova Iorque, Bill de Blasio, prepara-se para anunciar esta quinta-feira a sua candidatura às eleições presidenciais de 2020. A confirmar-se esta notícia, que é avançada por vários meios de comunicação norte-americanos, Bill de Blasio será o 23º democrata na calha para derrotar Donald Trump.

A informação está a ser avançada pela equipa de Bill de Blasio, que informa ainda que depois de oficializar a sua candidatura — ao que tudo indica, fá-lo-á no programa matinal Good Morning America desta quinta-feira — o mayor de Nova Iorque irá viajar para o Iowa e para a Carolina do Sul durante quatro dias, naquilo que serão as suas primeiras ações de campanha.

Bill de Blasio sucedeu a Michael Bloomberg à frente da câmara municipal de Nova Iorque, após ter sido eleito com 73,2% dos votos em 2013. Desde então, Bill de Blasio tem-se afirmado na ala mais à esquerda do Partido Democrata. Para chegar ao confronto final com Donald Trump, Bill de Blasio terá de vencer as eleições primárias do Partido Democrata, numa altura em que outros 22 candidatos já avançaram antes dele — entre eles o ex-vice-Presidente Joe Biden ou senadores como Bernie Sanders, Elizabeth Warren, Cory Booker ou Kamala Harris.

Numa sondagem da Quinnipiac University publicada a 3 de abril, Bill de Blasio aparecia com um taxa de aprovação negativa entre os eleitores em Nova Iorque — 42% diziam aprovar a sua prestação como mayor e 44% responderam de forma negativa. Por trás destes números, estão taxas de aprovação altamente díspares quando tida em conta a etnia dos entrevistados. Bill de Blasio é particularmente popular entre afro-americanos (com uma taxa de aprovação de 66% e apenas 23% a não aprovarem a sua prestação), deixa os eleitores hispânicos divididos (com 40% para cada lado) e reúne uma apreciação negativa de 58% dos eleitores brancos, contra 31% que lhe dão nota positiva.

Porém, há uma coisa na qual todos os grupos são unânimes, embora com graus diferentes: Bill de Blasio não deve concorrer às eleições presidenciais. É essa a opinião de 76% dos nova-iorquinos. Apenas 18% disseram àquela sondagem que ele deve avançar.

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