O carro do futebolista espanhol José Antonio Reyes seguia a 237 quilómetros por hora quando um pneu estourou, dando origem ao acidente que vitimou mortalmente o antigo futebolista de 35 anos. A notícia é avançada pelo jornal espanhol (com sede na Catalunha) Mundo Deportivo, que teve acesso a um documento de investigação da Guarda Civil espanhola.

O documento relata as conclusões de uma primeira perícia técnica ao acidente e estima a velocidade a que o antigo jogador do Benfica seguia no seu Mercedes quando o acidente se deu, este sábado, no quilómetro 18 da autoestrada A-376, em Espanha. Reyes, que jogava atualmente no Extremadura (que milita no segundo escalão espanhol), dirigia-se para Utrera, a sua localidade natal.

O carro do jogador saiu da autoestrada devido à explosão da pneu e acabou por se incendiar. Há “vários meses” que o futebolista não conduzia o carro e os investigadores suspeitam que “os pneus não registavam a pressão adequada”, tendo assim cedido também devido à alta velocidade, revela o jornal espanhol.

Este domingo, o antigo guarda-redes espanhol Santiago Cañizares criticou o tom das reações à morte do futebolista de 35 anos, referindo que este “não merece uma homenagem como se fosse um herói”. Cañizares recordou que “circular em em excesso de velocidade é uma atitude reprovável” e que “o acidente fez mais vítimas além do condutor”.

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O funeral do jogador foi este domingo, 2 de junho.

Canizares sobre morte de Reyes: “Circular em excesso de velocidade é uma atitude reprovável”