A líder do CDS-PP evitou esta segunda-feira entrar em polémica com Marcelo Rebelo de Sousa sobre a crise na direita, mas advertiu que, “como é a preocupação do Presidente”, o partido está “a trabalhar” para ser uma oposição forte.
Assunção Cristas comentou, pela primeira vez, as palavras de Marcelo, que na sexta-feira, alertou para o risco de uma crise no centro-direita, contrapondo o trabalho de oposição “séria e responsável” feito pelo partido e que, depois do fraco resultado nas europeias de 29 de maio, está “a trabalhar intensamente para em outubro as coisas serem diferentes” nas legislativas de outubro.
Os centristas têm a mesma preocupação do Presidente da República, que é “ser uma oposição forte, sempre construtiva, que mostre uma alternativa para o país”. Apesar das três perguntas sobre o tema, incluindo se Marcelo se teria excedido nas suas considerações, a líder centrista respondeu sempre da mesma maneira e no mesmo tom.
“Temos trabalhado intensamente para ser essa oposição [de direita]. As eleições legislativas são em outubro, em outubro veremos. Cada eleição é uma eleição”, afirmou Assunção Cristas, a meio de uma ação de voluntariado dos deputados centristas quer foram ajudar a pintar um refeitório no centro paroquial de Valbom, em Gondomar, na abertura de dois dias de jornadas parlamentares do partido, no Porto.