Uma avioneta caiu esta tarde no aeródromo José Ferrinho, de Leiria. O CDOS de Leiria confirmou esta informação ao Observador. Duas pessoas morreram carbonizadas na sequência da queda e posterior incêndio. O alerta foi dado aos bombeiros por volta das 17h12.

No local chegaram a estar mais de 20 bombeiros e oito veículos, um número que foi aumentando desde que o alerta chegou aos Bombeiros de Leiria até ao fogo ter sido declarado extinto. A estrada que dá acesso ao aeródromo esteve cortada mas já se encontra reaberta ao trânsito.

No local estão vários veículos dos bombeiros para apoiar o combate às chamas e o resgate dos ocupantes Foto: D.R.

Segundo aquilo que o Observador conseguiu apurar no local, as duas pessoas que seguiam na ultraleve eram um instrutor de pilotagem e um aluno, que estariam numa das aulas de pilotagem. O instrutor era natural de Leiria e tinha 67 anos. O outro ocupante da aeronave tinha 41 anos.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Uma fonte do aeródromo afirma que a ultraleve pertence ao espólio de veículos do aeródromo. Quanto às causas do acidente, as autoridades ainda não avançaram com qualquer informação, estando já a investigar.

Segundo relatam fontes no local, os destroços estão totalmente carbonizados. Foto: D.R.

Os bombeiros estão a enfrentaram dificuldades para chegar ao local onde a avioneta caiu e só conseguiram começar a dominar as chamas quando decidiram combater o incêndio em duas frentes: por um lado, apagaram o fogo que emanava da ultraleve; por outro, foram molhando o mato em redor para evitar que as chamas alastrassem.

De acordo com o relato de um habitante da aldeia de Barosa que assistiu ao acidente, “a avioneta estava claramente descontrolada, deu pelo menos duas piruetas no ar antes de cair“.

Segundo relataram fontes no local, os destroços ficaram totalmente carbonizados, dificultando a missão de distinguir as diferentes partes da ultraleve.

Os bombeiros enfrentam dificuldades para chegar ao local onde a avioneta caiu. Foto: D.R.

Imagem do local onde se encontram os destroços da ultraleve. Foto: D.R.