A rampa de Pikes Peak tem tudo para atrair as atenções. São 20 km a subir e 156 curvas, que levam os concorrentes de uma altitude de 2.860 metros, onde se dá a partida, até aos 4.300 metros, onde se localiza a linha de meta. Para se ter uma ideia, é bom ter presente que a Serra da Estrela atinge apenas 1.993 metros no seu ponto mais elevado. Além da extensão e da altitude, as paisagens são deslumbrantes, tal como risco, pois até o mínimo despiste pode ter consequências fatais.

Depois de anos a ser exclusiva dos americanos, Pikes Peak entusiasma cada vez mais construtores europeus, especialmente aqueles que pretendem conquistar o coração dos condutores do lado de lá do Atlântico. A Bentley é um dos casos mais evidentes, uma vez que o construtor inglês visitou a rampa em Junho de 2018, para bater o recorde que pertencia à Range Rover, entre os SUV de série, o que fez com Bentayga W12, em 10 minutos e 49,9 segundos.

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Este ano, a Bentley vai regressar aos EUA com novo recorde como objectivo, desta vez entre os carros de série. O motor é o mesmo, o W12 biturbo com 6 litros de capacidade e 635 cv, só que vai surgir montado no Continental GT, um coupé de quatro lugares. Aos comandos continuará Rhys Millen, um especialista da prova, com o piloto certamente agradecer o facto de, desta vez, ter à disposição um desportivo com apenas 2.244 kg, um valor elevado mas ainda assim inferior aos 2.491 kg do Bentayga de 2018. O tempo a bater é de 10.26,9.

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