O diretor adjunto nacional da Polícia Judiciária da Guiné-Bissau, Domingos Correia, disse esta quarta-feira que foram detidas mais duas pessoas no âmbito da operação “Navarra”, que levou à apreensão de quase duas toneladas de cocaína.

“Confirmo a detenção de mais duas pessoas e a recuperação e apreensão de diversos materiais e meios de provas. A operação está a seguir o seu curso normal”, afirmou à Lusa Domingos Correia.

Segundo o diretor adjunto nacional da PJ guineense, os detidos vão ser presentes a tribunal ainda no decurso desta semana.

O diretor adjunto nacional da PJ falava à Lusa à margem de uma visita dos ministros da Justiça, Defesa e da Presidência do Conselho de Ministros e Assuntos Parlamentares às instalações daquela força de investigação criminal, onde está colocado um forte dispositivo de segurança.

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A PJ guineense anunciou na segunda-feira a apreensão de 1.869 quilogramas de cocaína no norte da Guiné-Bissau no âmbito da operação “Navarra”.

“Esta é a maior apreensão de sempre de cocaína na história da Guiné-Bissau”, disse o diretor nacional adjunto da Polícia Judiciária guineense, Domingos Correia.

No âmbito da operação, já tinham sido detidos três colombianos, quatro guineenses e um maliano.

Em março, a Polícia Judiciária da Guiné-Bissau apreendeu cerca de 789 quilogramas e deteve um guineense, um senegalês e dois cidadãos do Níger, um dos quais era assessor especial do presidente do parlamento daquele país e relacionado com a Al-Qaida para o Magrebe Islâmico.

Domingos Correia explicou que a PJ suspeita que a droga apreendida segunda-feira esteja relacionada com a mesma rede e admitiu a possibilidade de serem feitas mais detenções.