O Campeonato do Mundo de Ralis disputa-se desde 1973, ano que terminou com o Alpine A110 de então a sagrar-se vencedor em seis das 13 provas e a conquistar o campeonato dos construtores, com quase o dobro dos pontos da Fiat e Ford, que se classificaram a seguir. Em 2020, a marca francesa vai regressar aos ralis, inscrevendo o A110S na categoria GT4, com apenas tracção traseira, onde vai enfrentar os tradicionais dominadores, do Abarth 124 Rally aos Porsche Cayman e 911.

Denominado A110S Rally, o novo Alpine de competição tem poucas diferenças em relação ao modelo de série, sobretudo a nível da generosa asa traseira. As suspensões são livres, ao nível dos amortecedores e molas, um pouco à semelhança dos travões e dos pneus, como é tradicional nas versões de competição, mesmo nesta categoria GT4, onde a base são modelos desportivos, mas sem grande incremento de custos.

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No interior surge apenas o que é necessário para participar em provas de estrada, com um roll-bar completo, para proteger os dois ocupantes, em caso de saída de estrada. Os bancos são baquets de competição, os cintos passam a ser de seis apoios e se o painel de instrumentos parece o mesmo, toda a informação imprescindível para o piloto aparece no pequeno ecrã no topo do volante, da mudança engrenada às “luzinhas” que aconselham à passagem de caixa.

O motor do A110S Rally é o já conhecido 1.8 Turbo, que aqui fornece “um pouco mais de 300 cv”, sem que a marca se comprometa com um valor específico. Mas o que o Alpine tem a menos na potência compensa com um peso mais reduzido.

A homologação do modelo ainda está em curso, com o fabricante a esperar ter o processo concluído nas próximas semanas. O novo carro de ralis francês será proposto às equipas privadas que disputam o campeonato de GT4, por cerca de 150.000€.

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