Mais de uma semana depois, os resultados finais das eleições em Israel dão mais um lugar ao Likud, partido de Benjamin Netanyahu, que fica agora com 32 deputados. Contudo, o partido de direita continua com menos um lugar face aos 33 (em 120) que a coligação centrista Azul e Branca, de Benny Gantz, mantém. Os dados foram divulgados pelo comité central de eleições de Israel na madrugada desta quarta-feira e avançados pela imprensa local. Os dois partidos mantêm, por enquanto, o diálogo com vista à formação de um governo de coligação.

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O Likud ganha mais um posto no Knesset (parlamento israelita), uma vez que o partido ultra-ortodoxo passou de oito para sete lugares. Segundo o Jerusalem Post, os restantes partidos e alianças não sofreram mudanças: o Lista Conjunta fica com 13 lugares, o Shas com nove, o Yisrael Beytenu com oito, a aliança Yemina com sete, a união dos trabalhistas com os centristas do Gesher com seis e a União Democrática com cinco assentos. As eleições também não alteraram os blocos: o centro-direita mantém 55 assentos e o bloco da centro-esquerda fica com os mesmos 54.

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Ainda segundo a imprensa israelita, há suspeitas de fraude em seis locais de voto de quatro cidades do norte de Israel. O comité de eleições já disse que os votos submetidos nestes postos estão fora das contas. Diz o Haarez que a polícia vai investigar todos estes incidentes, numas eleições em que um total de cerca de 3.800 votos foram desclassificados.

Os resultados vão ser apresentados ao Presidente Reuven Rivlin — a quem caberá escolher quem fica encarregue de formar a coligação — esta quarta-feira. Benjamin Netanyahu propôs, na semana passada, um governo de coligação a Benny Grantz. “A nação espera que nós os dois demonstremos responsabilidade e cooperação”, disse na altura o primeiro-ministro de Israel. Contudo, o ex-chefe do Estado-Maior recusou e disse que só aceitava uma governação conjunta com o Likud se fosse o próprio a liderá-la.

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