O prémio Guerra Junqueiro vai expandir-se a quatro países da Lusofonia e premiar Ana Luísa Amaral, de Portugal, Lopito Feijó, de Angola, Raul Calane da Silva, de Moçambique, Tony Tcheka, da Guiné-Bissau, e Jorge Carlos Fonseca, de Cabo Verde.

Em declarações à Lusa, depois de o Presidente da República de Cabo Verde e escritor, Jorge Carlos Fonseca, ter revelado que iria receber o prémio literário Guerra Junqueiro em 2020, a curadora do prémio atribuído em parceria pela Editorial Novembro e pela Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta, Avelina Ferraz, explicou que em 2020 o prémio vai ter um vencedor por cada um de cinco países lusófonos: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e Portugal.

Em 2021, segundo Avelina Ferraz, o objetivo é que se estenda aos restantes países de Língua Portuguesa. Os cinco premiados vão receber a distinção em cerimónias nos seus respetivos países. No caso da portuguesa Ana Luísa Amaral, o galardão vai ser atribuído no âmbito do Freixo Festival Internacional de Literatura, no dia 1 de junho.

O prémio tem sido atribuído desde 2017, no âmbito daquele festival, que se realiza na terra natal do escritor Guerra Junqueiro. Em 2017, o prémio foi atribuído ao poeta Manuel Alegre, em 2018, ao poeta Nuno Júdice e, este ano, a José Jorge Letria, escritor, poeta, jornalista e músico.

O festival literário tem por base a vida e obra do poeta Guerra Junqueiro (1850-1923), tido como “uma referência inquestionável da literatura portuguesa” e com raízes em Freixo de Espada à Cinta, no distrito de Bragança.

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