Foram as primeiras conversas com os partidos, em busca de uma nova versão da “geringonça”. Acompanhado por uma comitiva do PS, António Costa reuniu-se ao longo desta quarta-feira com os partidos da esquerda parlamentar. O saldo, diz o primeiro-ministro, foi positivo e ninguém “fechou portas” a eventuais entendimentos.

As fotografias abaixo retratam a longa ronda de negociações e identificam os enviados especiais que cada partido levou para as reuniões. A comitiva do PS manteve-se imutável em todas as reuniões: além do primeiro-ministro indigitado, António Costa, estiveram sempre presentes a secretária-geral adjunta, Ana Catarina Mendes, o presidente do PS, Carlos César e o dirigente socialista Duarte Cordeiro.

[Movimente o cursor nas fotos em baixo para ver quem é quem na imagem]

Bloco de Esquerda

1. Pedro Filipe Soares – Líder parlamentar do BE
2. Catarina Martins – Coordenadora do BE
3. Jorge Costa – Deputado e dirigente do BE
4. Mariana Mortágua – Deputada e dirigente do BE

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Livre

1. Isabel Mendes Lopes – Dirigente do Livre
2. Carlos Teixeira – Número 2 do Livre na lista por Lisboa
3. Joacine Katar Moreira – Eleita deputada pelo Livre
4. Rui Tavares – Fundador do Livre
5. Pedro Mendonça – Responsável pelo programa eleitoral

PAN

1. Inês Sousa Real – Deputada eleita pelo PAN
2. André Silva – Deputado e líder do PAN
3. Francisco Guerreiro – Eurodeputado
4. Artur Alfama – Membro da comissão política do PAN

PCP

1. João Oliveira – Líder parlamentar do PCP
2. Jorge Cordeiro – Membro do comité central do PCP
3. Jerónimo de Sousa – Secretário-geral do PCP
4. Francisco Lopes – Membro do comité central do PCP
5. José Capucho – Membro do comité central do PCP

PEV

1. Victor Cavaco – Membro da comissão executiva nacional do PEV
2. Manuela Cunha – Membro da comissão executiva nacional do PEV
3. José Luís Ferreira – Deputado do PEV
4. Mariana Silva – Deputada eleita pelo PEV

Livre, PEV, PAN, PCP e Bloco de Esquerda puseram as cartas na mesa. A maratona terminou com a confirmação dada a António Costa de que o partido de Catarina Martins (BE) e o de André Silva (PAN) querem continuar a negociar, sabendo que está no Bloco de Esquerda a única hipótese para um acordo que seja transversal a toda a legislatura.

De fora, como já tinha sido anunciado por Jerónimo de Sousa na terça-feira, fica o Partido Comunista, que prefere assumir posições “medida a medida, orçamento a orçamento”.

Da parte do Livre, Rui Tavares afirmou estar indisponível para uma convergência bilateral, mas garante não apresentar nenhuma moção de rejeição ao novo governo. Quanto ao Partido Ecologista – Os Verdes, sublinhou que está aberto a “votar todas as propostas que possam trazer justiça social”.