Pelo menos desde a década de 1980, e do lançamento do mítico 205, que os utilitários são fundamentais para o desempenho comercial da Peugeot. E mais ainda em Portugal, onde o segmento tem vindo a crescer, tendo representado, em 2018, 44% do total das vendas de automóveis novos no nosso país, 58% das quais ainda asseguradas por carroçarias do tipo berlina.
Não espanta, assim, todo o empenho que a casa do leão coloca no lançamento da segunda geração do 208, que ocorre, justamente, no ano em que a marca francesa comemora 208 anos de existência. Aqui, convirá recordar que esta se estabeleceu muito antes de se lançar na produção de automóveis, ainda nos tempos do império napoleónico, começando por fabricar moinhos de café e bicicletas, a que foi juntando, até aos dias de hoje, uma multiplicidade de artigos e de acessórios destinados aos mais variados fins.
Mas, de volta ao que interessa, é inequívoco que os automóveis são aquilo por que, há muito, a empresa pertencente ao grupo liderado pelo português Carlos Tavares mais é conhecida, e o novo 208 é (mesmo) a sua criação do momento. Com Portugal, mais concretamente num evento que se estendeu pelos distritos de Lisboa e Setúbal, a ser o local eleito para, ao longo de três semanas, a Peugeot dar a conhecer a sua mais recente criação a cerca de 700 jornalistas de 40 países – algo que acontece pela sexta vez nos últimos sete anos.
Por se destinar ao segmento mais heterogéneo do mercado, onde cabem quase todos os tipos de clientes, o objectivo da Peugeot com o novo 208 foi criar um veículo tanto para os jovens como para os que, já não o sendo, pretendem continuar a sentir-se como tal. Anunciando-se, por isso, como “jovem e futurista” e capaz de tornar o futuro menos “enfadonho”. Claro que existirão diversos atributos que concorrem para tal, desde logo o facto de contar no lançamento com uma versão totalmente eléctrica.
Mas também não restam dúvidas de que a estética continua a ser um dos principais – quando não o principal – factor de decisão. Neste particular, o 208 não deverá ter grandes dificuldades em impor-se, pois as suas apelativas linhas exteriores não só conseguem fazer jus às mais recentes criações do construtor de Sochaux, seguindo a sua mais recente orientação estilística, como garantem que o modelo não se confunde com qualquer outro da respectiva oferta. O bastante para convencer os indefectíveis da filosofia de design da Peugeot, e também muitos dos que não o sejam, graças a formas curvilíneas, modernas e dinâmicas, que chegam a fazer parecer o 208 mais pequeno do que é na realidade, tanto mais que este até cresceu em todos os sentidos face ao seu antecessor, excepto em altura.
Em destaque, as ópticas dianteiras integralmente por LED com efeito tridimensional (de série ou em opção, consoante as versões); o pára-choques dianteiro com a grelha integrada; a barra escurecida que une os farolins traseiros; ou o difusor posterior com acabamento em preto brilhante nas variantes mais equipadas, o qual pode ser complementado pelas ponteiras de escape cromadas. Nos níveis de equipamento de cariz mais desportivo, os alargamentos dos guarda-lamas são em preto cromado, e as jantes de 17” dispõem de inserções personalizáveis que melhoram a aerodinâmica e reduzem o peso não suspenso em 3,6 kg.
Mas, como nada é perfeito, também existem pormenores mais discutíveis. É o caso dos tais alargamentos em preto dos guarda-lamas nas versões GT Line e GT (foto acima) , mais aparentados com o mundo dos SUV/crossover do que com o dos pequenos desportivos. Ou da área côncava nos pilares traseiros, em que é colocada a inscrição GT Line nos 208 dotados de tal nível de equipamento (ou um “e” na versão eléctrica e-208), mas onde parece faltar algo nas restantes variantes, que aí mais não têm do que… chapa (fotos abaixo)!
Maior, mais espaçoso, mais tecnológico
Com 4050 mm de comprimento, 1750 mm de largura e 1430 mm de altura, o novo 208 é mais comprido 90 mm, mais largo 10 mm e mais baixo 30 mm do que o seu antecessor, mantendo a distância entre eixos de 2540 mm – não obstante fazer uso da nova plataforma modular CMP (Common Modular Plataform), que servirá todos os utilitários, e respectivos derivativos, do Grupo PSA. Atributos que, desde logo, lhe permitem oferecer um espaço mais generoso para passageiros e bagagens, se bem que não referencial para a classe – basta referir que um dos seus arquirrivais, o novo Renault Clio, curiosamente também apresentado à imprensa internacional no sul de Portugal, é 48 mm mais largo, 10 mm mais alto e 43 mm maior entre eixos, o que ajuda a explicar o maior espaço disponibilizado aos passageiros traseiros, sobretudo ao nível das pernas, e uma mala com mais 81 litros (391 litros, contra 311 litros no 208).
A não ser nas mais acessíveis versões Like e Active, em que a instrumentação de bordo é convencional, é impossível entrar no novo 208 e não reparar na mais recente evolução do já célebre i-Cockpit, e muito especialmente no novo painel de instrumentos totalmente digital e personalizável, inspirado nos aviões de caça. Com informação projectada em dois planos, o superior em forma de holograma, o que lhe garante um efeito tridimensional, prima por uma excelente legibilidade, inclusive para os restantes passageiros, seja qual for o ângulo através do qual o observem.
A par da qualidade de construção em progresso, e do recurso a materiais mais agradáveis tanto à vista como ao toque, outro elemento a ter em conta no habitáculo é o sistema de informação e entretenimento com ecrã de 5”, 7” ou 10” (dependendo das versões, sendo que a de acesso Like apenas conta com um convencional auto-rádio, que não foi possível observar nesta primeira apresentação). Com função Mirror Screen (compatível com as ligações Mirror Link, Apple CarPlay e Android Auto), está colocado sobre uma série de botões de atalho ao estilo das teclas de piano e de belo efeito, sendo estes, nas versões mais dotadas, encimados por mais um conjunto de teclas hápticas, destinadas a aceder directamente a diversas outras funcionalidades. Igualmente merecedores de referência são, nas versões de topo, a secção central do tabliê com um acabamento a imitar fibra de carbono, o muito compacto volante com secções superior e inferior planas, o revestimento interior do tejadilho em preto, os bancos desportivos, a pedaleira em alumínio e a iluminação ambiente configurável, que permite optar entre oito cores.
Tecnologia de ponta
Não haverá capítulo, quando o tema é o novo 208, em que a referida nova plataforma CMP não seja determinante. O da segurança só confirma a regra, pois permite ao modelo propor praticamente os mesmos sistemas avançados de assistência à condução disponíveis no topo de gama 508. Alguns, por norma, só possíveis de encontrar em segmentos superiores e incluindo, até mesmo, diversas soluções de condução semiautónoma. Atente-se, pois, no cruise control adaptativo com função Stop&Go, no sistema de estacionamento totalmente automático (só para versões com caixa automática), na travagem automática de emergência com reconhecimento, diurno e nocturno, de peões e ciclistas e alerta de colisão (activo entre os 5 km/h-140 km/h), no assistente à manutenção na faixa de rodagem (activo a partir dos 65 km/h), no sistema de leitura de sinais de trânsito com alerta de velocidade excessiva (já capaz de reconhecer sinais de Stop e de sentido proibido), na monitorização do ângulo morto com correcção da trajectória (activo a partir dos 12 km/h), no alerta de atenção do condutor e no sensor de luz com assistente de máximos. Perante tudo isto, o travão de estacionamento eléctrico é quase uma banalidade…
Quanto à gama de motores convencionais, é de última geração mas já bem conhecida de outros modelos do Grupo PSA, incluindo três opções a gasolina e uma a gasóleo, se bem que, no primeiro caso, o bloco em questão seja sempre o mesmo três cilindros com 1199 cc da família PureTech, cujo rendimento varia em função de possuir, ou não, sobrealimentação, e de esta ser mais ou menos evoluída.
A gama inicia-se na versão a gasolina atmosférica de 75 cv e 111 Nm, combinada com uma caixa manual de cinco velocidades, seguindo-se a de 100 cv e 205 Nm (caixa manual de seis velocidades de série, automática em opção, a única do segmento com oito relações) e o 1.2 PureTech de 130 cv e 230 Nm (só disponível com caixa automática). A variante a gasóleo – que em Portugal se destinará, fundamentalmente, aos clientes empresariais, os quais deverão assegurar 20%-30% das vendas do novo 208 – monta sob o capô o não menos conhecido 1.6 BlueHDi de 100 cv e 250 Nm, sempre combinado com uma caixa manual de seis velocidades.
Eléctrico, pois claro
Por muitos adeptos e detractores, crentes e descrentes, que seja capaz de angariar, inegável é que mobilidade eléctrica é um dos temas (se não mesmo “o” tema) incontornável do sector automóvel contemporâneo. E, como tal, algo a que um construtor com a dimensão da Peugeot só pode dispensar particulares atenções. No caso do 208, a plataforma CMP é, mais uma vez, o elemento fulcral da questão. Não só contribui para uma maior eficiência energética de todas as versões – graças a trunfos como o peso inferior em 30 kg ao da anterior plataforma F1, a aerodinâmica aperfeiçoada (fundo plano e tomadas de ar com cortinas controladas electronicamente) ou a resistência ao rolamento optimizada (pneus de baixo atrito e suspensão com fricção reduzida) –, como garante uma redução dos níveis de NHV (ruídos, vibrações e aspereza) e, principalmente, permite acomodar tanto motores térmicos como eléctricos.
Foi sobre esta base que nasceu o e-208, a versão totalmente eléctrica do novo utilitário gaulês, desenvolvida com o objectivo de oferecer os mesmos padrões das suas homólogas equipadas com motores de combustão em todos os domínios, seja a estética, o agrado interior (incluindo o espaço para passageiros e bagagens) ou o prazer de condução. Evitando, ao máximo, constituir uma afirmação do género “eu conduzo um automóvel eléctrico”, tantas vezes transmitida por este género de proposta, nomeadamente, por uma aparência exterior demasiado diferenciadora.
O que não significa que o e-208 não conte com vários elementos que o distinguem dos restantes membros da família, mas de forma discreta, como sejam a grelha na cor da carroçaria, os emblemas do leão dicróicos (parecem mudar de cor consoante o ângulo através do qual são visualizados), o logótipo e-208 na traseira ou o lettering “e” nos pilares traseiros. Este é, também, o único 208 a propor o nível de equipamento de topo GT, em que se incluem, entre outros, os bancos parcialmente revestidos a Alcantara e aplicações exclusivas nas jantes de 17”.
Mas o que efectivamente interessa, neste caso, é a mecânica. Começando pelo motor eléctrico de 100 kW (136 cv) e 260 Nm, permite cumprir os tradicionais 0-100 km/h em 8,1 segundos, estando a velocidade electronicamente limitada a 150 km/h. Já a bateria de iões de lítio, com 50 kWh de capacidade, garante uma autonomia anunciada de 340 km no ciclo WLTP, o que significa que, como os estudos indicam que a maioria dos condutores percorre diariamente menos de 50 km, deverá ser suficiente para assegurar as respectivas necessidades de mobilidade com apenas uma recarga semanal.
A propósito de carregamento, para repor a totalidade da carga da bateria, o e-208 necessita de 16h00 quando ligado a uma tomada de corrente doméstica, de 7h30 caso esteja ligado a uma Wallbox monofásica de 7,4 kW, e de 5h00 caso se recorra a uma Wallbox trifásica de 11 kW. A refrigeração líquida da bateria também permite a utilização de postos de carregamento rápido de alta tensão até 100 kW, bastando, neste caso, 30 minutos para repor 80% da sua capacidade. A garantia da bateria é de oito anos ou 160 mil quilómetros para 70% da respectiva capacidade, procedendo-se automaticamente, e de forma gratuita, à sua substituição, durante este período, sempre que a mesma fica abaixo desse valor – com a Peugeot a emitir um certificado de garantia da capacidade da bateria sempre que o e-208 é sujeito à sua revisão anual, algo que não deixará de ser muito apreciado por quem pretenda revender o seu e-208.
Característica fundamental da bateria do e-208 é o seu formato em H, que permitiu distribuir o seu volume de 220 litros ao longo e sob o piso do veículo. Assim se garantindo que a habitabilidade e a capacidade da bagageira são as mesmas das versões com motor térmico, bem como uma optimizada distribuição do peso, de modo a que o desempenho dinâmico seja, também, comparável ao destas – apesar do acréscimo de peso em cerca de 300 kg. A Peugeot também reclama para o e-208 o melhor conforto térmico classe, garantido quer por um aquecedor de elevada capacidade (5kW), alimentado pela bateria alta tensão, destinado a pré-aquecer o habitáculo nos dias mais frios, e programável tanto no próprio veículo como remotamente, através da App My Peugeot, quer pelos bancos aquecidos, disponíveis nas versões mais equipadas.
No que à utilização diz respeito, o e-208 oferece três modos de condução (Eco, Normal e Sport), e dois modos de recuperação de energia (Drive e Brake)), seleccionáveis através da alavanca de comando da transmissão – o primeiro oferece um nível de regeneração da energia de travagem moderado (capaz de proporcionar uma sensação semelhante à de um modelo com motor térmico), o segundo garante maior efectividade, bastando levantar o pé do acelerador para a resistência aumentar e, com ela, a desaceleração do veículo e a recuperação energética.
Associados aos e-208 estão, também, diversos serviços propostos sob a chancela Free2Move, seja o acesso a uma rede europeia de 85.000 pontos de carregamento, a pré-seleção do posto a utilizar em função da distância ao mesmo, do ritmo de condução imposto e do preço praticado (graças ao sistema de navegação conectada), ou os serviços de mobilidade Easy Move, como é o caso do planeador viagem para longas distâncias (melhores rotas em face de autonomia, da rede de carregamento ao longo das mesmas e dos tempos de recarga), do aluguer de veículos, se necessário, e das sugestões para optimização da autonomia.
E funciona?
Entre Lisboa e a zona da Comporta, foi possível conduzir já todas as versões do novo 208 – merecendo a eléctrica avaliação autónoma, pela sua especificidade, e pelas particulares condições em que decorreu o respectivo “teste”. Primeira nota para o interior, nomeadamente para o i-Cockpit, solução que a Peugeot afirma ter uma taxa de aprovação esmagadoramente positiva por parte dos seus clientes, e que é muito convincente em termos estéticos, mas que continua a criar grandes dificuldades de visualização do painel instrumentos, sobretudo aos condutores de estatura inferior à média (mas não só…), obrigando, para que tal aconteça, a baixar excessivamente a coluna de direcção (assim se ficando com o volante praticamente ao colo…), ou a elevar o banco, o que, por seu turno, se traduz numa posição de condução artificialmente elevada.
Já o novo painel de instrumentos (fotogaleria acima), apesar da sua modernidade, não só exige alguma habituação, dado que a informação surge de forma diferente do habitual, como peca por recorrer a uma moldura suspensa, que lhe confere um ar “flutuante” e inequivocamente hi-tech. Porém, é fonte evidente de ruídos parasitas, mesmo em estradas maioritariamente de bom piso, como as utilizadas nesta apresentação. A melhor prova disso mesmo foi a ausência de tais ruídos patenteada pela versão Active de 75 cv, com painel de instrumentos convencional, composto por mostradores analógicos integrados no tabliê.
Para o desempenho dinâmico das versões térmicas, sobram elogios. Fazendo jus à melhor tradição da escola francesa, o 208 é bastante confortável e senhor de um comportamento ágil e eficaz, que mesmo nas versões menos potentes é capaz de proporcionar bons momentos de prazer e diversão a quem segue ao volante, tanto mais frequentes quanto mais dotado for em termos de rendimento e afinação de chassi – o que ajuda a explicar o êxito do nível de equipamento GT Line em quase toda a gama da Peugeot no mercado nacional.
O motor a gasolina continua a primar por um funcionamento bastante suave e silencioso para um três cilindros, no que é auxiliado pela evolução registada em termos de insonorização, cumprindo com brio na versão de 75 cv, fazendo da variante de 100 cv, porventura, a mais equilibrada do novo 208, pela óptima relação que oferece entre prestações e consumos, e proporcionando já performances de nível apreciável na derivação de 130 cv – decerto a preferida dos condutores mais aguerridos, assim possam despender o que pela mesma é exigido, até porque só pode montar caixa automática (por sinal, muito suave e rápida q.b.). A opção a gasóleo também convence, pelo trabalhar suave e silencioso, pela boa capacidade de resposta a baixo e médio regime, e pela desejável frugalidade.
Quanto ao e-208, como a sua chegada ao mercado será desfasada das restantes versões, ainda só foi possível conduzir uma unidade pré-série, e num curto percurso com não mais de 15 km. Ainda assim, o suficiente para confirmar a sua previsível capacidade de aceleração (sem surpresa, é o mais rápido dos 208 nos 0-100 km/h), praticamente constante até que se atinjam os 150 km/h de velocidade máxima. O comportamento continua a ser equilibrado, se bem que sejam notórias as diferentes reacções do eixo semi-rígido traseiro nas solicitações mais intensas, por via do superior peso que lhe é imposto, e pela mais firme afinação dos elementos elásticos. Algo que faz prever, também, uma redução do nível de conforto em pisos mais degradados, que esta curta experiência de condução não permitiu comprovar, por ter decorrido num tapete de asfalto em perfeito estado de conservação.
E quanto custa?
Já disponível para encomenda em Portugal em todas as suas versões, o novo 208 estará oficialmente à venda no nosso país a partir de 11 de Novembro, com a derivação eléctrica e-208 a chegar no final do ano. No caso do 1.2 PureTech de 75 cv, os preços são de 16.700€ para o nível de equipamento Like, e de 17.600€ para o nível de equipamento Active. A variante 1.2 Pure Tech de 100 cv orça em 18.750€ com o nível de equipamento Active; em 20.800€ com o nível de equipamento Allure (22.400€ com caixa automática); e em 22.750€ com o nível de equipamento GT Line (24.350€ com caixa automática). Já pela versão 1.2 PureTech de 130 cv são pedidos 23.750€ com o nível de equipamento Allure, e 25.700€ com o nível de equipamento GT Line.
A opção diesel é a única disponibilizada com todos os níveis de equipamento (excepto o GT, exclusivo do e-208), custando 21.650€ com o nível de equipamento Like, 22.650€ com o nível de equipamento Active, 24.600€ com o nível de equipamento Allure e 26.500€ com o nível de equipamento GT Line.
O e-208 custa 32.150€ no nível de equipamento Active, 33.350€ no nível Allure, 35.250€ no nível GT Line e 37.650€ no nível GT. Em qualquer dos casos, na fase de lançamento, nestes valores está incluída a oferta da Wallbox de 7,4 kW.
O objectivo da Peugeot, para Portugal, com o novo 208, é reforçar a sua posição no segmento, prevendo vender 7000 unidades em 2020, 10% das quais asseguradas pela versão eléctrica e-208. Sendo este um domínio em que a marca aumentará significativamente a sua presença já no início do próximo ano, com a chegada da variante totalmente eléctrica do 2008, e das versões híbridas plug-in do 3008 e do 508, para que, no final do primeiro trimestre de 2020, metade da sua oferta no nosso país esteja já electrificada.