A jogar em casa, a Nissan escolheu o Salão de Tóquio, que abriu as portas hoje para a imprensa e a partir de amanhã ao público, para mostrar o seu novo SUV eléctrico Ariya, ainda assumido como protótipo. Na realidade, o Ariya é uma evolução do concept IMx apresentado em 2017, mas numa fase mais avançada e próximo de entrar em produção.

O mercado em que vai competir, o dos SUV alimentados por bateria com 4,6 metros de comprimento, vai tornar-se muito disputado nos próximos anos. Para começar, já em 2020 com a introdução do Tesla Model Y, que promete ter uma palavra a dizer. Mas nem só do SUV americano vai viver este segmento, dado estar igualmente previsto o VW ID. Crozz (futuro ID.4?) e o Audi Q4 e-tron para 2020, além do Cupra Tavascan e do Skoda Vision iV, agendados para 2021, mas todos eles sobre a plataforma MEB do Grupo Volkswagen.

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Além do conglomerado alemão, não faltam os fabricantes que também se vão fazer representar neste segmento, como é o caso da Renault, que lidera a Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi. A marca francesa está preparada para apresentar um SUV eléctrico desta bitola, até porque a plataforma a utilizar por todo o grupo é concebida por ela.

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Se a estética do Leaf, mais na primeira geração do que na segunda, nunca conseguiu reunir a unanimidade, o Ariya não vai sofrer do mesmo problema, uma vez que as proporções são correctas e as linhas apuradas, pelo menos para o gosto europeu.

O Ariya deverá montar dois motores eléctricos, um por eixo, e recorrer a uma série de tecnologias, umas viradas para o entretenimento enquanto outras visam facilitar a tarefa do condutor, com destaque para o ProPilot 2.0, uma versão mais evoluída da actual.