O fosso alarga-se ainda mais entre PS e PSD, apesar de tanto num caso como no outro as intenções de voto terem caído no pós-eleições. A sondagem da Intercampus para o Negócios e o Correio da Manhã, feita depois de ser conhecida a composição do novo Governo, indica que o PS teria a preferência de 35,6% dos eleitores (face aos 36,3% de 6 de outubro), mas que o PSD perderia ainda mais, caindo para 24,8% (teve uma votação de 27,8%).

A sondagem mostra ainda que os partidos à esquerda têm hoje mais intenções de voto — o Bloco de Esquerda subiria para 10,7% (face aos 9,5% das eleições), e a CDU para 6,9% (face a 6,3%).

No entanto, quem lidera as subidas face ao escrutínio do mês passado é o PAN, que atinge 5,3% das intenções de voto (mais dois pontos percentuais). Neste cenário, o partido de André Silva ultrapassaria o CDS, que, apesar de tudo, teria uma ligeira subida para 4,4% (depois dos 4,2% das eleições).

Nos partidos que obtiveram pela primeira vez representação parlamentar, o Livre mais do que duplica, de 1,1% para 2,7%, e o Chega também tem uma subida expressiva, de 1,3% para 2,5%. O Iniciativa Liberal desce de 1,3% para 0,8%.

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