As autoridades alemãs divulgaram esta terça-feira imagens dos conjuntos de jóias roubados na madrugada de segunda-feira do museu Grünes Gewölbe (Abóbada Verde) em Dresden, na Alemanha. No assalto, pelo menos dois ladrões conseguiram entrar no museu pouco antes das 5h locais (4h em Lisboa) para roubar esses três conjuntos do século XVIII, antes de fugirem, explicaram os investigadores em conferência de imprensa.

Além das imagens das peças, foram também divulgadas imagens das câmaras de segurança do museu onde se veem os ladrões a entrar na sala onde estavam as jóias e retirar as peças. O diário Frankfurter Allgemeine escreve, com base nas informações dadas pela polícia na segunda-feira, que no museu, depois de resistirem aos “raids” de bombardeiros, em 1945, durante a Segunda Guerra Mundial as “grades de ferro forjado e aço e os vidros reforçados resistiram”, mas uma das grades foi agora “cortada de forma simples”. “Este assalto é um caso muito especial”, disse o chefe da polícia local, Jörg Kubiessa.

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Enquanto decorrem as investigações foram já identificados vários focos de incêndios próximos ao museu. Inicialmente numa caixa de eletricidade, depois um automóvel num túnel — que a polícia acredita tratar-se do Audi A6 em que os ladrões terão fugido. Até ao momento sabe-se que foram roubados três conjuntos de jóias do século XVIII com diamantes, usadas durante o reinado do francês Luís XIV, bem como uma espada cravejada de pedras preciosas, vários broches e medalhões e o colar de pérolas de uma rainha (não especificada). A diretora dos museus públicos de Dresden, Marion Ackermann diz que a importância histórica das peças é “muito maior do que a material, é incomensurável”.

Três peças com diamantes e rubis de “valor inestimável” roubadas de museu alemão

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