Morreu Domingos Piedade, antigo manager e diretor desportivo de equipas de Fórmula 1 e comentador televisivo. A notícia foi avançada ao final da manhã pelo jornalista João Carlos Costa, através de uma publicação no Facebook. Piedade tinha 75 anos e lutava há cerca de dois contra um cancro no pulmão.

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Domingos Piedade era um dos maiores conhecedores do desporto automóvel em Portugal, particularmente da Fórmula 1. Foi vice-presidente da Mercedes AMG, orientou as carreiras de Emerson Fittipaldi e Michele Alboreto, era amigo íntimo de Ayrton Senna e o português que melhor conheceu Michael Schumacher, tendo referido várias vezes que ajudou “a lançar” o piloto alemão.

A entrevista de Domingos Piedade ao Observador em que fala de Beatles, Escobar e Juan Carlos. Além de Senna, claro

Foi também diretor do Circuito do Estoril e fez ainda carreira enquanto comentador televisivo, principalmente dos Grandes Prémios de Fórmula 1. Em maio, numa das últimas entrevistas que concedeu, falou com o Observador e revelou a importância que teve na introdução dos safety-cars na principal competição do automobilismo. “Em 1984, no meu primeiro ano na AMG, levei o meu carro para safety-car num Grande Prémio. A partir daí, os safety-car fizeram sempre parte da F1. Assinámos um contrato em 1985. Hoje vale uns 15 milhões de euros por ano. Na altura, era zero. Hoje há um condutor oficial do safety-car, é o Bernd Maylander”, contou Domingos Piedade.

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