Lewis Hamilton é uma estrela na Fórmula 1 (F1), sendo mesmo aquela que mais brilha. Vence campeonatos com uma facilidade desconcertante e destaca-se pela quase ausência de erros ao longo da época. Mas o seu principal trunfo é a rapidez e a forma como consegue extrair tudo o que o Mercedes – tido como o melhor carro da grelha – tem para dar.

De um piloto com estas características é de esperar que, para o seu carro de serviço, ele exija motores mais exuberantes, chassis mais eficientes e travões mais possantes, o que certamente já fez em diversas ocasiões. Só que, desta vez, aquele que é considerado o melhor piloto da actualidade referiu apenas que não queria mais pele de vaca no seu carro, a revestir bancos, tablier ou volante. E foi mais longe, solicitando ainda que a Mercedes retirasse a pele de animais da lista dos revestimentos possíveis para os interiores dos seus modelos.

A explicação para esta tomada de posição terá a ver com a decisão do piloto britânico de se tornar vegano em 2017, que ele considera ter sido a segunda melhor que tomou na sua vida, sendo que a primeira foi correr pela Mercedes. Acredita Hamilton que se os assentos dos seus carros (e da Mercedes em geral) passarem a ser revestidos por imitações de pele, produzida à base de cogumelos ou qualquer outro tipo de produto, vão ser mortos menos animais.

Porém, com a evolução que se espera para o nível de vida em países como a China e a Índia, prevê-se que o consumo de carne vá aumentar e, com ele, a quantidade de peles disponíveis. Que podem ir para os assentos, para o vestuário ou directamente para o lixo – sendo esta a hipótese menos provável.

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