O ator Joaquin Phoenix — recentemente galardoado com um Globo de Ouro pelo filme Joker — foi detido numa manifestação pelo clima organizada pela atriz Jane Fonda, em Washington D.C., nos Estados Unidos.
Desde 11 de outubro que Jane Fonda, de 82 anos, organiza semanalmente, às sextas-feiras, protestos (chamados Fire Drill Fridays) contra as alterações climáticas — o que já lhe valeu várias detenções. Desta vez, Jane Fonda não foi detida, mas Joaquin Phoenix não teve a mesma sorte e, juntamente com o também ator Martin Sheen, foi detido por ter participado na manifestação “não autorizada” e por não ter abandonado o local como pedido pela polícia.
Antes da detenção, Phoenix, de 45 anos, discursou para vários manifestantes — entre os quais estavam as atrizes Maggie Gyllenhaal e Susan Sarandon — sobre o impacto da indústria alimentar nas alterações climáticas.
A indústria da carne e dos lacticínios é a terceira causa das alterações climáticas. Às vezes pensamos no que podemos fazer nesta luta contra as alterações climáticas. E há algo que podem fazer hoje, neste momento e amanhã, quando escolhemos o que consumimos”, disse.
O ator referiu ainda que pensa “muitas vezes” no que pode fazer para “combater as alterações climáticas”.
Joaquin Phoenix: "I struggle so much with what I can do [to combat climate change] at times. There are things that I can't avoid — I flew a plane out here today, or last night rather. But one thing that I can do is change my eating habits." pic.twitter.com/RaZILYq0La
— The Hill (@thehill) January 10, 2020
“Há coisas que não posso fazer — voei para aqui de avião. Mas uma coisa que posso fazer é mudar os meus hábitos alimentares”, concluiu.
Já Martin Sheen, de 79 anos, pediu ao país para que “acorde”.
Listen to this incredible speech from OUR President, Martin Sheen #FireDrillFriday ???? pic.twitter.com/Z7HxNkovR8
— Fire Drill Fridays (@FireDrillFriday) January 10, 2020
Ao todo, foram detidas 147 pessoas nestes protestos organizados por Jane Fonda. A manifestação da passada sexta-feira foi centrada nos “principais bancos e investidores que financiam a exploração de combustíveis fósseis”.