As taxas de mortalidade por doenças do aparelho circulatório e por tumores malignos atingiram em 2018 os valores mais altos da última década, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Os dados esta sexta-feira divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) indicam que a redução das mortes por AVC nos últimos anos (de 13,9% em 2008 para 9,9% em 2018) foi a que maior impacto teve no decréscimo das mortes causadas por doenças do aparelho circulatório.
Em 2018 morreram 7.241 pessoas por doença isquémica do coração, menos 1% que no ano anterior, o que representa a segunda maior proporção de óbitos (6,4%) em Portugal. Segundo o INE, registaram-se também 4.620 mortes por enfarte agudo do miocárdio, ou seja, 4,1% da mortalidade, com um aumento de 1,7% no número de óbitos em relação ao ano anterior (4.542). Em comparação com os AVC e o enfarte agudo do miocárdio, a doença isquémica do coração apresenta as taxas brutas de mortalidade mais elevadas nos grupos etários inferiores a 65 anos.
Morreram menos pessoas por AVC mas aumentaram as causadas por doenças respiratórias
Os acidentes vasculares cerebrais causaram em 2018 o maior número de óbitos, com 11.235 mortes, mas os dados melhoraram em relação ao ano anterior, ao contrário das mortes por doenças respiratórias, que estão a aumentar, segundo o INE.
Os dados esta sexta-feira divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) indicam que a redução das mortes por AVC nos últimos anos (de 13,9% em 2008 para 9,9% em 2018) foi a que maior impacto teve no decréscimo das mortes causadas por doenças do aparelho circulatório.
Em 2018 morreram 7.241 pessoas por doença isquémica do coração, menos 1% que no ano anterior, o que representa a segunda maior proporção de óbitos (6,4%) em Portugal. Segundo o INE, registaram-se também 4.620 mortes por enfarte agudo do miocárdio, ou seja, 4,1% da mortalidade, com um aumento de 1,7% no número de óbitos em relação ao ano anterior (4.542). Em comparação com os AVC e o enfarte agudo do miocárdio, a doença isquémica do coração apresenta as taxas brutas de mortalidade mais elevadas nos grupos etários inferiores a 65 anos.
As doenças do aparelho respiratório causaram 13.305 óbitos em 2018, um aumento de 3,8% em relação ao ano anterior, representando 11,7% da mortalidade total ocorrida no país. Neste grupo de doenças, destacaram-se 5.764 mortes por pneumonia em 2018 (5,1% da mortalidade), um aumento de 2,5% de óbitos em relação ao ano anterior.
A pneumonia foi a terceira causa de morte em Portugal em 2018, avança também o Instituto Nacional de Estatística (INE). Em 2018, as mortes por pneumonia atingiram principalmente os homens, com uma relação de 103 homens por cada 100 mulheres, ao contrário do registado em 2017, em que a relação foi de 93,3 óbitos de homens por 100 de mulheres, para os residentes em Portugal.
A idade média ao óbito verificada para 2018 foi de 82,3 anos para as mulheres, inferior em cerca de três anos à dos homens (85,6 anos).
Os indicadores do INE apontam como principais grupos de causas de morte por doença as doenças do aparelho circulatório, os tumores malignos, as doenças do aparelho respiratório e as doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas, bem como as mortes por causas externas de lesão e envenenamento.