Entre as medidas adoptadas para procurar evitar a propagação do coronavírus consta o fecho das salas de cinema, o que acontece não só na Europa como também nos Estados Unidos da América. Porém, do outro lado do Atlântico, a doença altamente letal – que já matou mais de 10 mil pessoas – deu nova vida a um negócio do passado.

Entre os anos 40 e 60, era relativamente fácil encontrar enormes parques de “estacionamento” onde as pessoas podiam ver um filme, projectado numa tela gigantesca, sem sair do carro. Pois bem, conforme relata o Los Angeles Times, a moda voltou.

Por mais envolventes que sejam as salas de cinema em 4D, a realidade é que estas se encontram fechadas devido à pandemia, o que leva cinéfilos ou pessoas que pura e simplesmente querem manter um certo grau de normalidade na sua rotina a encontrarem alternativas que não as coloquem em risco de contágio, sob a ameaça da Covid-19. Essa é a razão pela qual o (antigamente) popular drive-in ganhou novo fôlego, registando uma maior procura à medida que se intensificam as directrizes restritivas para conter a pandemia.

Nos Estados Unidos da América, Califórnia, Nova Iorque e Pensilvânia figuram entre os estados onde esta oferta de entretenimento – que não coloca em risco a saúde e oferece uma forma de evasão saudável fora de portas – tem maior número de espaços. Segundo a associação que reúne os estabelecimentos deste tipo nos EUA, a United Drive-In Theatre Owners Association, o país contabiliza de momento 300 espaços deste tipo para exibição de filmes, isto é, locais onde é possível estacionar o carro e manter uma distância de segurança em relação aos restantes clientes.

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