O presidente do CDS, Francisco Rodrigues dos Santos, alistou-se como voluntário para ajudar as Forças Armadas nas ações que vão desenvolver na luta contra o novo coronavírus durante o estado de emergência, anunciou a assessoria de imprensa do partido. Francisco Rodrigues dos Santos estudou durante oito anos no Colégio Militar antes de se formar em Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.

Segundo a nota divulgada aos jornalistas, o presidente centrista de 31 anos está assim a responder a ao “pedido do Estado-Maior-General das Forças Armadas, que está a recrutar voluntários dentro da ‘família militar’ para auxiliar os militares que no terreno vão prestar apoio aos portugueses e em reforço do Serviço Nacional de Saúde”.

Minutos depois, o próprio líder do CDS anunciou isso mesmo nas redes sociais. “Não sou de me esconder nos momentos difíceis nem de virar as costas ao meu país. Aprendi no Colégio Militar, onde estudei durante 8 anos, e em casa com o meu pai, oficial do Exército, que como português tenho o dever moral de servir a pátria quando esta nos convoca”, lê-se.

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“Chicão”, como era conhecido nos tempos em que liderou a JP, diz ainda que “este é o momento de dar o exemplo e passar das palavras aos atos”. “É como português que afirmo a minha total disponibilidade para defender o nosso povo e honrar Portugal na primeira linha da resistência ao novo Coronavírus”, acrescenta.

O papel de voluntário das Forças Armadas vai durar enquanto vigorar o estado de emergência e vai ser conciliado com as funções de líder partidário, acrescenta a nota, onde se sublinha que na decisão “pesou a formação militar e o facto de Portugal estar a sofrer contra um inimigo implacável, silencioso e invisível, que convoca a Nação a combatê-lo, somando o melhor de cada um”.

A decisão do presidente do CDS foi já comunicada à Comissão Executiva do partido, a quem Francisco Rodrigues dos Santos transmitiu que “este este é um momento de união entre todos os portugueses, devendo os políticos oferecer testemunho de unidade nacional, sem espaço para sectarismos, na defesa das pessoas e da economia”. “Agora é o momento de o país se unir e de estarmos ao lado dos portugueses na primeira linha resistência ao Covid-19”, disse ainda, considerando ter o “dever moral de servir a pátria quando esta chama pelos seus filhos”.

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