O primeiro-ministro britânico recebeu este domingo alta do hospital, onde estava internado há uma semana devido a um agravamento do estado de saúde após contágio com covid-19, mas não vai regressar já ao trabalho, informou um porta-voz.
Horas depois, o Boris Johnson publicou um vídeo na sua conta de Twitter, com louvores e agradecimentos ao Serviço Nacional de Saúde britânico. “O Serviço Nacional de Saúde salvou-me a vida”, declara. Entre os profissionais de saúde destacados pelo líder do Governo britânico está um enfermeiro português (“de perto do Porto”) que, juntamente com uma enfermeira neo-zelandesa, ficou, segundo Boris, ao seu lado durante 48 horas.
It is hard to find the words to express my debt to the NHS for saving my life.
The efforts of millions of people across this country to stay home are worth it. Together we will overcome this challenge, as we have overcome so many challenges in the past. #StayHomeSaveLives pic.twitter.com/HK7Ch8BMB5
— Boris Johnson (@BorisJohnson) April 12, 2020
“O primeiro-ministro recebeu alta do hospital para continuar a sua recuperação”, que será feita em Chequers Court, a residência de campo, a 70 quilómetros de Londres.
Boris Johnson estava no hospital de St. Thomas, em Londres, onde foi internado a 05 de abril “por precaução” para fazer testes devido a sintomas persistentes da doença.
Johnson saiu na quinta-feira dos cuidados intensivos, onde passou três noites, devido à persistência dos sintomas da doença, com a qual foi diagnosticado a 26 de março, e estava atualmente numa enfermaria normal.
“A conselho da sua equipa médica, o primeiro-ministro não vai regressar imediatamente ao trabalho”, disse a mesma fonte, acrescentando que Boris Johnson agradece “a todos em St Thomas ‘pelo excelente tratamento que recebeu”.
No Reino Unido, há 9.875 mortos devido à covid-19 e 78.991 casos confirmados.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já provocou mais de 109 mil mortos e infetou quase 1,8 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Dos casos de infeção, quase 360 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.