Portugal tem 18.091 casos confirmados de Covid-19, segundo o Relatório da Direção Geral da Saúde sobre a situação epidemiológica em Portugal desta quarta-feira, dia 15 de abril. Houve um aumento de 643 casos, num acréscimo percentual de 3,7%, mais 0,7% do que na véspera. Já o número de mortes subiu de 567 para 599, mais 32, com especial incidência no Norte, o que fez também subir mais uma vez a taxa de mortalidade para 3,31% (3,25% na véspera). O número de casos recuperados, que subira para 347 ontem, é de 383, mais 36 casos.
Entre outras notas, registou-se uma nova descida nos casos internados ou em Cuidados Intensivos; a Madeira teve o quinto dia consecutivo sem novos casos; a incidência de novos casos entre pessoas acima dos 70 anos teve um decréscimo de quase 9% em relação à percentagem da véspera; e houve um aumento substancial a nível de casos suspeitos, casos não confirmados, contactos em vigilância pelas autoridades de saúde e casos a aguardar resultados, que subiram 64,1% em relação à véspera, depois dos valores mais baixos na altura da Páscoa.
Já em relação à taxa de mortalidade, subiu pouco mais de 1% nas primeiras duas semanas de abril, registando-se apenas um decréscimo entre os dias 9 (2,93%) e 10 (2,81%). Há duas semanas, a 1 de abril, o valor estava nos 2,27%, no dia 8 já tinha subido para 2,89% e fixa-se agora nos 3,31%, mais 0,6% do que na véspera.
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A análise do Relatório da Direção Geral da Saúde sobre a situação epidemiológica em Portugal desta quarta-feira, dia 15 de abril, pode ser feita através de vários pontos distintos, a saber:
Número total de casos, mortes e recuperados
Taxa de mortalidade sobe para 3,31%. Portugal tem agora um total de 18.091 casos confirmados de Covid-19, segundo o Relatório da Direção Geral da Saúde sobre a situação epidemiológica em Portugal desta quarta-feira, dia 15 de abril. Houve um aumento de 643 casos, num acréscimo percentual de 3,7%, mais 0,7% do que na véspera. Já o número de mortes subiu de 567 para 599, mais 32, com especial incidência no Norte, o que fez também subir a taxa de mortalidade para 3,31% (3,25% na véspera). O número de casos recuperados, que subira para 347 esta terça-feira (subida recorde em termos brutos de 70), é de 383, mais 36 casos do que ontem.
Caracterização dos óbitos
86,1% das vítimas por Covid-19 do país acima dos 70 anos. Mantém-se a incidência nas pessoas acima dos 70 anos (30 das 32 mortes neste Boletim), que representam 86,1% das 599 mortes por Covid-19 no país (391 acima dos 80 anos, 125 entre os 70 e os 79 anos). Assim, houve apenas duas vítimas no Boletim de hoje fora dessas duas faixas, de pessoas entre os 60 e os 69 anos. A nível de regiões, o Norte continua a ser a que conta com mais óbitos (mais 18, num total de 339), seguida da região Centro (mais cinco, num total de 136) e da região de Lisboa e Vale do Tejo, que teve a maior subida percentual do dia (mais nove, num total de 111).
Caracterização do número de casos por região
Madeira sem novos casos pelo quinto dia consecutivo. O Norte voltou a ser (mais uma vez de forma mais acentuada) a região com o maior aumento de casos em termos brutos, 449 num acrescento de 4,4% para um total de 10.751, mais do dobro do que todas as outras regiões do país. Registaram-se mais 108 casos em Lisboa e Vale do Tejo (subida de 2,7%, num total de 4.102) e mais 80 no Centro (aumento de 3,1%, num total de 2.629). De registar que neste Boletim a Madeira não apresenta novos casos pelo quinto dia consecutivo (59) e também os Açores mantêm os 100 casos, tal como o Alentejo que na véspera crescera mais de 10% e que agora continua com 155 casos. Houve ainda mais seis casos no Sul, que sobe para 295 (aumento de 2,1%).
Número de países e casos importados
Mais seis casos importados do Reino Unido. Ao contrário do que se passou na véspera, onde não houve evolução a nível de casos importados e países, o Boletim de hoje apresenta o maior aumento desta semana, elevando o número de casos importados para 723 (mais 16) de 48 países. A maior subida registou-se no Reino Unido, com mais seis casos importados num total de 81. Aumentaram também os casos de Espanha (mais dois, num total de 170), França (mais dois, num total de 125), Estados Unidos (mais dois, num total de 20), Países Baixos (mais dois, num total de 19), Bélgica (mais um, num total de dez) e Cuba (mais um, num total de dois).
Número de casos por grupo etário
Novos casos acima dos 70% cresceu quase menos 9% do que ontem. Num dia em que a faixa de infetados entre os 50 e os 59 anos continua a ter a maior predominância em relação a todas as outras (3.133), embora que com números muito semelhantes à faixa entre os 40 e os 49 anos (3.124), registou-se um total de 23,2% de novos casos acima dos 70 anos (quase menos 9% do que na véspera), entre a faixa dos 70 aos 79 anos (mais 47, num total de 1.673) e acima dos 80 anos (mais 103, num total de 2.741). Ao contrário do que tinha acontecido na segunda e na terça-feira, a faixa acima dos 80 anos foi apenas a terceira com o maior crescimento bruto de casos nas últimas 24 horas (103), atrás da faixa dos 40 aos 49 anos (119) e da faixa entre os 50 e os 59 anos (105).
Número de casos internados e nos cuidados intensivos
Casos internados e em UCI descem de novo, entre 2,2% e 4,6%. Depois de um Boletim esta terça-feira que contrariou a tendência dos últimos dias, em que o número de casos internados ou nos Cuidados Intensivos voltou a subir, houve mais uma vez uma estabilização nesses valores com decréscimos em ambos os casos: registam-se menos 27 casos internados nas últimas 24 horas (descida de 2,2%, num total de 1.200) e menos dez casos em Unidades de Cuidados Intensivos (descida de 4,6%, num total de 208).
Número de casos suspeitos, não confirmados, em vigilância e a aguardar resultados
Aumento de 64,1% no número de casos a aguardar resultados. Num quadro que contraria (e muito) o menor número de testes feitos na altura da Páscoa em comparação com o final da última semana, atendendo à alteração de valores em alguns parâmetros com subidas bem mais visíveis esta quarta-feira, houve um acréscimo de 5% a 6% entre o número de casos suspeitos (mais 8.290, num total de 150.804) e o número de casos não confirmados (mais 6.061, num total de 128.653). Houve ainda mais duas grandes variações nestes parâmetros: o número de casos a aguardar resultado aumentou 64,1%, mais 1.586 para um total de 4.060, e o número de contactos em vigilância com as autoridades de saúde aumentou 12,4%, mais 2.879 para um total de 26.144.
Caracterização dos casos por género
59% dos casos positivos de Covid-19 registam-se entre mulheres. Continua a confirmar-se uma tendência de distribuição por género em Portugal: a percentagem de mulheres infetadas tem vindo a subir de forma ligeira e gradual, com mais 145 mulheres do que homens infetados apenas em relação a este novo Boletim num total de mais 3.249 casos positivos em mulheres (num total de 10.670 casos, 59% dos 18.091 em Portugal).
Número de casos por concelho
Braga e Vila Nova de Gaia com maiores aumentos nas últimas 24 horas. O Porto tornou-se o concelho com mais casos positivos confirmados de Covid-19 esta segunda-feira e assim permanece, de acordo com o Boletim divulgado hoje, com um total de 980 casos, mais 21 do que na véspera. Lisboa, que registou apenas mais 16 casos, tem agora um total de 962. As maiores subidas do dia registaram-se em Braga, que conta com mais 45 casos em relação à informação de ontem num total de 692 casos, e em Vila Nova de Gaia, que regista mais 39 casos num total de 923 (terceiro concelho do país com mais casos). De acrescentar que esta quarta-feira, depois dos concelhos de Guimarães (236) e Loures (221), também Aveiro ultrapassou a fasquia dos 200 casos (203).
Caracterização dos casos confirmados por sintomas
Tosse e febre continuam como principais sintomas. Os sintomas apresentados entre os casos de testes positivos (com informação respeitante a 82% desses casos, mais 1% do que na véspera, como é referido) mantêm-se quase inalterados em relação aos últimos dias, com uma preponderância maior de tosse (54%) e febre (41%, menos 1%), seguidas de dores musculares (28%) e cefaleias (26%, menos 1%). Fraqueza muscular (23%) e dificuldades respiratórias (16%) são os sintomas com menor taxa de incidência.