A Opel já arrancou com o jogo dos teasers nas redes sociais, pelo que está para breve a revelação da nova geração do Mokka, também ela a adoptar a plataforma modular CMP da PSA, uma arquitectura que é essencial para os planos de electrificação do fabricante.
O novo Mokka vai perder o “X” – abandona a denominação Mokka X – mas, em contrapartida, ganha o “e” de eléctrico, com a variante exclusivamente a bateria a ser, muito provavelmente, denominada Mokka-e, em linha com o preceito inaugurado com o Corsa.
A nível mecânico não é de esperar grandes novidades, prevendo-se que o B-SUV alemão usufrua posteriormente do banco de órgãos da PSA, propondo alternativas a gasolina (Puretech 1.2 Turbo com 100, 136 e 156 cv) e diesel (1.5 BlueHDi com 100 ou 130 cv), acoplados à transmissão automática de oito relações Aisin ou, em alternativa, uma caixa manual de seis velocidades.
Mas as mecânicas convencionais não são a prioridade, ficando para depois. Para já, “muito em breve”, o destaque vai para a variante puramente eléctrica, a fazer as honras do lançamento do novo Mokka. Tal como acontece com o Peugeot e-2008 e o DS 3 Crossback E-Tense, o segundo Opel eléctrico deve deitar mão a um motor de 100 kW (136 cv) e 260 Nm de binário máximo, alimentado por uma bateria de 50 kWh, pelo que a autonomia ficará acima dos 300 km.