A Carris anunciou esta sexta-feira que, a partir de segunda-feira, vai reforçar a oferta de autocarros e que todos os utilizadores têm de usar máscara, entrar pela porta da frente e validar o título de transporte.
Em comunicado, a empresa adiantou que as entradas voltam a ser realizadas pela porta da frente e que a validação do título de transporte é obrigatória, depois de se ter decidido, há mais de um mês, que a entrada se fazia pela porta traseira e sem validação do título de viagem, devido ao novo coronavírus.
A tarifa de bordo volta a estar disponível, esclareceu, pedindo aos passageiros para fazerem os pagamentos com o valor certo.
Como definido pelo Governo no decreto que estabelece a estratégia de levantamento de medidas de confinamento, a lotação dos veículos será de dois terços da sua capacidade máxima.
Apelando à compreensão dos utentes, a Carris avançou que a oferta será reforçada a partir de segunda-feira e que continuará a monitorizar “de perto” a procura para poder responder a necessidades identificadas nas suas carreiras.
Para o controlo da lotação dos veículos e da utilização de máscara por parte dos clientes, a Carris contará com a Polícia Municipal, revelou.
Na nota, a empresa asseverou que, no período da hora de ponta da manhã e da tarde, os agentes de autoridade vão estar nas paragens junto aos principais interfaces.
Já as equipas de fiscalização da Carris vão fazer o “normal controlo” de títulos de transporte ao longo de todo o dia, acrescentou.
“Apelamos ao bom senso de todos, uma vez que a Carris não poderá sair das paragens e prosseguir viagem se existirem passageiros a bordo sem máscara”, vincou.
Os equipamentos em circulação vão ser “devidamente” higienizados, garantiu.
O Governo decidiu, na quinta-feira, que, a partir da próxima segunda-feira, os transportes públicos terão de circular com lotação máxima de dois terços da sua capacidade e os utentes terão obrigatoriamente de usar máscara, no âmbito da aprovação do plano de transição de Portugal do estado de emergência, que cessa no sábado, para o estado de calamidade.