O Presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), Pedro Proença, convocou este sábado uma reunião de direção extraordinária para terça-feira, de forma a debater as consequências do final da II Liga, devido à pandemia da covid-19.
Em comunicado, a LPFP avança que a reunião terá três pontos na ordem de trabalhos, o primeiro dos quais debater a “decisão relativa às consequências desportivas do término da competição” da II Liga na época 2019/20.
Os outros pontos prendem-se com a “definição e decisão da verba do orçamento da LPFP para apoio às equipas da LigaPro” e a “aprovação do Regulamento de Apoios cedidas pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e LPFP” às mesmas equipas.
O Governo autorizou na quinta-feira a retoma à porta fechada da I Liga, a partir de 30 e 31 de maio, mais de dois meses após a suspensão decretada em 12 de março, e a final da Taça de Portugal, entre FC Porto e Benfica, mas a II Liga não recebeu ‘luz verde’ para poder retomar a competição.
Cumpridas 24 jornadas, de um total de 34, o Nacional (50 pontos) e o Farense (48) estavam em lugar de subida e o Cova da Piedade (17) e o Casa Pia (11) em posição de descida, sendo que, este sábado, a FPF indicou o Vizela e o Arouca para subirem do Campeonato de Portugal, competição também dada por terminada, à II Liga.
Com a declaração de pandemia, em 11 de março, inicialmente alguns eventos desportivos foram disputados sem público, mas, depois, começaram a ser cancelados, adiados — nomeadamente os Jogos Olímpicos Tóquio2020, o Euro2020 e a Copa América — ou suspensos, nos casos dos campeonatos nacionais e provas internacionais de todas as modalidades.
Os campeonatos de futebol de França e Holanda foram, entretanto, cancelados, enquanto países como Alemanha, Inglaterra, Itália, Espanha e Portugal preparam o regresso à competição.