O Governo distribuiu “mais de quatro milhões de máscaras por mais de 500 escolas” e tem uma mensagem para alunos (e suas famílias), professores e assistentes operacionais e técnicos que voltam às escolas na próxima segunda-feira, 18 de maio, altura em que serão retomadas as aulas de 11º e 12º ano: “O que desejamos é que a partir de segunda-feira entrem na escola com confiança para retomar presencialmente o processo de aprendizagem, que tem sido mantido à distância e que agora deve continuar de forma presencial”.

A mensagem foi transmitida pelo primeiro-ministro, António Costa, que visitou esta terça-feira uma unidade do Exército em Benavente, onde aproveitou para agradecer às Forças Armadas o transporte de material para as escolas. O encontro, marcado na agenda, foi anunciado publicamente duas horas antes de se realizar.

António Costa começou por dirigir “uma palavra de confiança” a “professores, alunos do 11º e 12º anos e às suas famílias”, ouvido pela RTP3. “Na próxima segunda-feira contamos reabrir as atividades letivas presenciais para os alunos do 11º e 12º ano. Sei bem que quer professores quer alunos e famílias têm natural preocupação de como as escolas os vão acolher e das condições de segurança em cada uma das escolas”, apontou ainda.

Foi por isso que desde a primeira hora dissemos e garantimos que a reabertura das escolas seria feita de forma prudente e em segurança. Por isso, limitámos o universo de anos letivos que terão atividade letiva presencial [11º e 12º anos]”, acrescentou o primeiro-ministro, lembrando também que a “carga horária” dos alunos destes dois anos letivos foi reduzida.

Agradecendo aos diretores das escolas “o esforço extraordinário de reorganizar horários” para manter alunos e professores “o menor número de horas possível dentro das escolas”, António Costa lembrou as medidas tomadas antes da retoma das aulas. “Dissemos mais: que as escolas reabriram garantindo o ministério da Educação a higienização do espaço das escolas”, a que se soma “disponibilização para cada professor, cada assistente operacional e técnico e a cada aluno e aluno material de proteção individual para que possam estar na escola em segurança”.

O primeiro-ministro não escondeu que para assegurar estas medidas foi preciso um “esforço financeiro enorme”. E detalhou: “Só em máscaras tratou-se de distribuir mais de quatro milhões de máscaras por mais de 500 escolas”. O transporte e distribuição só foram possíveis “graças ao enorme empenho das Forças Armadas”, referiu ainda.

“Para bem lecionar e bem aprender precisamos de estar confortáveis e só estamos confortáveis se nos sentirmos seguros. Só assim há confiança”, apontou também.

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