A pandemia da Covid-19 obrigou o Santuário de Fátima a tomar uma decisão inédita: pela primeira vez na história, as celebrações de 12 e 13 de maio foram feitas à porta fechada. A procissão de velas manteve-se, bem como a procissão do adeus e todos os ritos habituais destes dias grandes do santuário — mas tudo foi feito sem peregrinos, que foram representados por um conjunto de convidados selecionados pelo santuário.

Fátima foi “deserto escuro” num santuário vazio, em noite de velas sem luz

Apesar de a maioria das celebrações ter seguido o ritual tradicional do Santuário de Fátima, o recinto vazio deu origem a imagens muito diferentes das habituais: na noite da procissão de velas, o recinto era um deserto escuro, iluminado por algumas centenas de velas que o santuário dispôs pelo piso; na procissão do adeus, a centenária escultura de Nossa Senhora de Fátima não esteve rodeada de milhares de lenços brancos, mas de um extenso manto de asfalto vazio.

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Há cem anos, durante uma pandemia, foi esculpida a Virgem de Fátima. Agora, outra impediu a procissão do adeus

Veja as melhores fotografias do Observador, dos dois dias de celebração, na fotogaleria acima.