Não é um cenário como foi em março, quando começou o confinamento voluntário da população e levou a praia de Carcavelos a ficar cheia com muitos protestos à mistura. Contudo, este fim-de-semana registou-se uma maior afluência de Norte a Sul do país. Veja a fotogaleria acima.

Praias cheias de gente em tempo de quarentena. “Assim não vamos a lado nenhum”, dizem especialistas

Este domingo, Fernando Rocha Pacheco, capitão da capitania do porto de Faro, disse à rádio Observador que “nota-se uma afluência superior às praias”. Contudo, o responsável disse que as autoridades têm conseguido o devido controlo. Além disso, refere: “de facto, tem-se notado um dever cívico” quando é pedido para as pessoas saírem.

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“A permanência nos areais não é recomendável nem que se permaneça muito tempo no areal”, disse. Para isso, o que está a ser feito é “apelar às pessoas que não efetuem aglomerados”. “Às vezes notamos que as pessoas juntam-se nas zonas de marinhas. Contudo, quando fazemos as recomendações, as pessoas acatam”, reiterou.

Quanto à expetativa para o período balnear que vai iniciar-se já em junho, o cumprimento “vai depender do dever cívico das pessoas”, disse o capitão. “Aguardamos com expectativa” que continue o tal “dever cívico” que salientou.

[Ouça na íntegra a entrevista a Fernando Rocha Pacheco]

“Nota-se uma afluência superior às praias, mas permanência nos areais não é recomendável”

Para garantir o cumprimento de medidas, Fernando Rocha Pacheco afirmou que “a autoridade marítima vai ter um equipamento robusto (…) porque este ano tivemos de adicionar a segurança na saúde pública”. Para isso, disse: “Reforçámos com meios de geolocalização e estou confortável de que termos os meios para esse esforço porque o nosso areal é muito extenso”. Mas, salienta, “é impossível ter um agente de proteção civil ou polícia ao pé de cada pessoa”.