Todos, ou quase todos, contra o plano de voos anunciado pela TAP para retomar a operação comercial no pós-Covid. A concentração em Lisboa da maioria das rotas previstas, e que só se vão realizar se houver procura, começou por gerar reações duras no norte do país, mas o raio de contestação alastrou aos partidos políticos, incluindo o PS, com Rui Rio a ter o discurso mais duro. O Presidente da República fez saber que acompanha.
O Governo mantém para já o silêncio, mas segundo o jornal Eco, os administradores que representam o Estado no conselho de administração da TAP votaram contra, o que não conta no atual acordo parassocial que entrega a gestão da transportadora aos privados.
“A TAP e empresa é uma empresa de ordem regional da antiga província da Estremadura”, afirmou o líder do PSD. Rui Rio falava aos jornalistas depois de uma longa reunião com António Costa sobre o plano de recuperação económica nacional, mas não deixou de dar uma resposta enfurecida quando o questionaram sobre a decisão da TAP de retomar (algumas) ligações, na sua maioria a partir do aeroporto de Lisboa: “Uma empresa que não responde ao aeroporto de Ponta Delgada, de Faro, do Porto ou do Funchal é uma empresa regional e não pode ter os apoios de uma empresa estratégica para o país como um todo. Isto para mim é claro”, disse.
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