As autoridades de saúde apontaram baterias ao surto na região de Lisboa e vão avançar em várias frentes para o travar: rastreio de infeções nas atividades em que tem havido mais surtos, testagem de todos os que tenham estado em contacto com estes trabalhadores, a determinação de confinamento obrigatório dos mesmos, identificar locais alternativos para o confinamento e visitas domiciliárias a doentes. Todas estas medidas que vão ser aplicadas nos concelhos mais afetados (Loures, Odivelas, Amadora, Lisboa e Sintra) foram enumeradas pela própria ministra da Saúde este sábado, no briefing diário conjunto com a Direção-Geral de Saúde. Marta Temido respondeu ainda à Grécia, dizendo que país pode estar a incumprir “regras europeias” ou excluir a entrada de portugueses e outros países da União Europeia.
Uma das grandes novidades da estratégia de combate ao vírus em Lisboa passa, como explicou a ministra pelo “acompanhamento clínico dos casos confirmados de Covid-19 diariamente por profissionais de saúde, designadamente através de visitas domiciliárias”. O objetivo, explica a governante, é uma “melhor perceção do contexto e melhor acompanhamento dos utentes.”
Tal como o primeiro-ministro já tinha antecipado na sexta-feira a ministra da Saúde reiterou então que será feito um “rastreio da infeção focado nas atividades em que se tem verificado maior incidência e surtos da doença, designadamente áreas ligadas a construção civil, cadeias de abastecimento, transporte e distribuição, caracterizadas normalmente por grande rotatividade de uma parte dos trabalhadores e recurso a trabalho temporário”.
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