O alerta de tsunami foi levantado umas horas depois de um sismo de magnitude 7,8 ter abalado esta quarta-feira a Península do Alasca e colocado em sobreaviso as áreas a 300 quilómetros do epicentro.

O sismo foi registado às 6h12 a 90 quilómetros a sul de Perryville, no Estado norte-americano do Alasca, de acordo com o centro geológico norte-americano (US Geological Survey), e inicialmente foi dado o alerta de tsunami.

As sirenes soaram e os habitantes deste Estado norte-americano foram convidados a ir para o interior ou a refugiar-se em zonas altas, segundo os meios de comunicação.

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O alerta de tsunami para a Península do Alasca e o sul do Estado foi posteriormente cancelado, com apenas pequenas ondas relatadas.

O tremor de terra foi sentido a “centenas de quilómetros” de distância e foi seguido por vários tremores secundários, os mais fortes com magnitude 5,7. “Eu senti um longo tremor de terra”, disse um residente de Homer, Alasca, a cerca de 650 quilómetros do epicentro, em declarações recolhida pelo portal sobre sismos msc.csem.org.

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O Alasca está dentro da “cintura de fogo” do Pacífico, zona de sismos muito ativa entre o Golfo do Alasca e a Península de Kamtchatka, na Rússia.

No dia 27 de março de 1964 um sismo de magnitude 9,2, o mais violento registado em todo o mundo, atingiu a zona do Alasca. O tremor de terra ocorrido em 1964 prolongou-se durante vários minutos tendo provocado efeitos destruidores junto a costa oeste americana e provocou a morte a mais de 250 pessoas.

Os sismos são classificados segundo a sua magnitude como micro (menos de 2,0), muito pequeno (2,0-2,9), pequeno (3,0-3,9), ligeiro (4,0-4,9), moderado (5,0-5,9), forte (6,0-6,9), grande (7,0-7,9), importante (8,0-8,9), excecional (9,0-9,9) e extremo (superior a 10).