A medida de apoio +CO3SO Emprego recebeu, até quarta-feira, 4.434 candidaturas de micro e pequenas empresas e de entidades do setor social, no valor de mais de 480 milhões de euros, adiantou esta quinta-feira o Governo.
Os potenciais beneficiários da medida apresentaram candidaturas no valor de mais de 260 milhões de euros no interior do país, no âmbito do +CO3SO Emprego Interior, mais de 190 milhões no litoral, através do +CO3SO Emprego Urbano, e de quase 30 milhões de euros para contratação em projetos de empreendedorismo social, no contexto do +CO3SO Empreendedorismo Social, detalha o Ministério da Coesão Territorial, em comunicado.
O “+CO3SO Emprego” tem as três modalidades de operacionalização acima referidas – “+CO3SO Emprego Interior”, “+CO3SO Emprego Urbano” e “+CO3SO Emprego Empreendedorismo Social” — e visa apoiar o emprego e o empreendedorismo, incluindo o empreendedorismo social, através do apoio à criação de postos de trabalho em pequenas e médias empresas e entidades da economia social.
O “+CO3SO Emprego” tem disponíveis 240 milhões de euros de fundos europeus, destinados a criar mais de 3.800 novos postos de trabalho.
De acordo com o ministério, a medida apoia a 100% os custos diretos com os novos postos de trabalho criados (salários e contribuições para a Segurança Social a cargo do empregador), bem como o pagamento de um adicional de 40% sobre esses mesmos custos. Este apoio mensal pode ir até 2.200 euros por mês por cada trabalhador contratado sem termo, por um período máximo de 36 meses.
As candidaturas recebidas seguem agora para análise pelos grupos de ação local e pelas autoridades de gestão dos Programas Operacionais Regionais Norte 2020, Centro 2020, Lisboa 2020, Alentejo 2020 e CRESC Algarve 2020, responsáveis pelo financiamento desta medida, através de verbas do Fundo Social Europeu.
O Ministério da Coesão Territorial deixa aberta a possibilidade de reforçar as verbas previstas para o programa, caso as candidaturas apresentadas assim o justifiquem, lembrando que a elevada procura por estes apoios já levou à suspensão do período de candidaturas em alguns territórios.
“Num momento de recuperação da crise económica gerada pela pandemia da covid-19, o tecido económico e social do país mostra, através da procura por estes apoios, considerável disponibilidade para contratar novos trabalhadores qualificados, pagar salários acima da média nacional e investir nos seus projetos de empreendedorismo”, lê-se no comunicado do Governo.