Há atualmente em Portugal 253 ventiladores, adquiridos juntos de fabricantes chineses, que ainda não chegaram aos hospitais do Serviço Nacional de Saúde. O motivo é não terem ainda tido luz verde das autoridades de testagem, estando ainda a ser inspecionados e certificados por especialistas.

A notícia é avançada pelo Correio da Manhã, a quem o ministério da Saúde confirmou que os ventiladores em causa não estão, por ora, disponíveis para uso: “Estão em processo de verificação e testagem”, apontou fonte do ministério. A certificação e autorização será dada pela Comissão de Acompanhamento de Medicina Intensiva.

O estado atual destes 253 ventiladores é distinto de outros 713, já devidamente testados e certificados, com uso já autorizado e já distribuídos por unidades de saúde.

O ventilador é um dos equipamentos médicos mais decisivos no combate à Covid-19 em contexto clínico, sendo utilizado para responder a casos mais graves da doença provocada pela infeção com o novo coronavírus. A necessidade de recurso a ventiladores tende também a aumentar quando o número de doentes internados em unidades de cuidados intensivos é maior.

Os últimos dados da DGS apontam para um total de 155 pessoas internadas em UCI e 1.086 internadas, ao todo, em hospitais portugueses. Há precisamente um mês, o número de internados em UCI era quase três vezes inferior (estavam internadas nestas unidades 57 pessoas) e o número de hospitalizados era de menos de metade (465).

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