A chanceler alemã e os líderes dos estados federados da Alemanha terão chegado a acordo para a aplicação de novas restrições para fazer face ao recente aumento de casos de Covid-19. As conversações entre Angela Merkel com os 16 responsáveis terão assim resultado num acordo para impor um período de um mês de confinamento parcial no país a partir da próxima segunda-feira, dia 2 de novembro, avançou na tarde desta quarta-feira a Bloomberg.

O governo alemão pretende restringir o funcionamento de algumas atividades económicas, tal como tinha reportado esta manhã a Reuters. Discotecas, cinemas, teatros, piscinas, centros de estética, ginásios, estúdios de tatuagem, sala de espetáculos. A lista é extensa, mas o objetivo do governo alemão passa por evitar que “sejam necessárias grandes restrições de contactos pessoais e na atividade económica” durante a quadra natalícia, avança a imprensa local. O encerramento de todos aqueles serviços está agendado para 2 de novembro e deverá vigorar até ao final de novembro.

Por outro lado, as escolas deverão permanecer abertas, assim como cabeleireiros e centros de fisioterapia. As lojas terão de implementar medidas de higiene, mas deverão continuar a funcionar. Ligeiramente diferente é a situação dos restaurantes: poderão continuar abertos, mas apenas poderão servir em regime takeaway

O turismo também deverá sair afetado. É esperado que apenas sejam permitidas estadias “necessárias e especificamente não-turísticas” no setor hoteleiro, o que poderá implicar restrições nas deslocações ao país.

As novas medidas também preveem que as pessoas só possam sair em grupo com membros da própria casa e/ou de mais uma casa.

A Alemanha, que sempre registara uma taxa de transmissibilidade (Rt) relativamente baixa face a outros países europeus, registou um novo máximo de novos casos diários do novo coronavírus esta quarta-feira. O país contabilizou quase 15.000 casos diários e 85 mortes.

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