Uma criança de cinco anos pode não entender como gente grande as palavras complexas que surgem em qualquer motor de busca quando fazemos uma pesquisa rápida sobre problemas ambientais, como aquecimento global, desflorestação, extinção das espécies, mas são altamente permeáveis a tudo o que as rodeia. Nunca a expressão popular “de pequenino é que se torce o pepino” foi tão bem aplicada como no contexto da educação ambiental: as crianças de hoje são os adultos de amanhã e é deles que depende o nosso futuro no planeta.
E, por isso, é importante consciencializar as crianças de hoje para serem mais sustentáveis amanhã. É assim que a família Baptista pensa. A viverem, atualmente, no Porto, a mãe, Rute, e o pai, Nuno, tentam ensinar ao pequeno Matias como deve ser mais amigo do ambiente, explicando também a importância de comportamentos sustentáveis. Agora, aos cinco anos, é ele quem surpreende a mãe Rute quando, por exemplo, a vê, sem querer, a colocar de lado coisas velhas, pedaços de cartão ou plásticos usados. “Vais deitar isso fora, mamã? Não deites! Isso vai servir para eu fazer uma coisa esquisita”, prontifica-se a dizer o pequeno.
Desde muito novo que Matias tem uma consciência especial para as questões do meio ambiente e um grande respeito pela Natureza, fruto dos hábitos que lhe foram incutidos desde cedo: neste agregado familiar, a reutilização de materiais para a criação de brinquedos é algo natural, e é a partir desse processo que o filho de Rute e Nuno constrói foguetões, estações espaciais ou até garagens para brincar. Muitos dos brinquedos que tem são construídos por ele e através da reutilização de materiais que, de outra forma, iriam acabar no lixo. E, assim, o pequeno Matias deu uma nova chance a estes materiais e ao próprio planeta.
Já há quase duas décadas que os comportamentos ecológicos fazem parte da vida dos pais de Matias. Desde muito cedo que têm comportamentos amigos do ambiente como, por exemplo, não deitar lixo na Natureza, respeitá-la enquanto passeiam ao ar livre e não exagerar no consumo de energias não renováveis. Contudo, foi quando começaram a viver juntos que estas preocupações ganharam uma maior expressão nos pequenos hábitos do dia a dia. Atualmente, práticas elementares como a reciclagem de materiais plásticos, de vidro e de cartão, a reutilização de materiais e objetos como sacos de compras, embrulhos de presentes, tubos de cartão do papel higiénico e caixas de papelão, assim como o reaproveitamento de objetos que as pessoas vão deixando junto aos contentores do lixo, são hábitos que fazem questão de colocar em prática diariamente.
Uma das maiores preocupações de Rute, assim que soube que o Matias vinha a caminho, foi perceber como poderia educá-lo “para que pudesse ser feliz e, ao mesmo tempo, contribuir de uma forma positiva para que o mundo fosse um lugar melhor”, uma preocupação, diz, que julga “ser comum a muitos pais, visto que a parentalidade vem com uma grande dose de responsabilidade, não apenas relativa ao pequeno ser que nasce, mas também relativa ao planeta em que habitamos”.
Convivendo naturalmente com estas práticas, o Matias foi acompanhando e mimetizando o que via sem grande esforço. Foi através de passeios na natureza, chamando a atenção para a sua importância e o papel das plantas e dos animais no equilíbrio do ecossistema, do visionamento de documentários sobre natureza e vida selvagem, reforçando a importância do respeito pelo meio ambiente, e, refere, “ir com ele buscar à natureza elementos para a construção de objetos, apanhar folhas, flores e frutos para preparar arranjos e assim explicar-lhe as estações do ano, as suas diferenças, as riquezas de cada uma e como nos inspiram a estar na natureza de forma diferente”, que os pais explicaram à criança os cuidados a ter para proteger o mundo em que vivemos. Nem sempre é fácil e Rute partilha que por vezes “temos de relembrar a importância de certos cuidados, como com a utilização da água. As crianças adoram água e por vezes ainda é preciso lembrar que ‘o planeta fica triste se gastarmos muita água’”.
Na sabedoria dos seus cinco anos, o Matias diz-nos que “é importante protegermos a natureza para que ela não morra. Porque se ela morre, nós não ficamos vivos”, chamando a atenção, nas suas palavras de criança, para os cuidados que precisamos de ter para manter o nosso planeta saudável, como “apanharmos o lixo, darmos amor ao planeta, abraçar as árvores, plantarmos mais árvores, não gastar água em demasia”. Rute confessa que, além de outras preocupações ecológicas, existe no agregado familiar cada vez mais o cuidado “em comprar roupa que venha do chamado ‘comércio justo’ e, de preferência, que tenha algodão orgânico, especialmente nas roupas do Matias”.
Rute trabalha na área dos Direitos Humanos, Nuno é escultor e muitos dos materiais que utiliza é o vidro reciclado. O Matias está a começar agora a dar os pequenos passos, em prol de um mundo melhor.
A pensar nessas preocupações, a Timberland traçou o caminho para um futuro mais verde e está a fazer a sua parte através do design circular e da utilização de materiais no fim do seu ciclo de vida, para que esses materiais possam ser reciclados e ter uma segunda vida. Como o Matias faz com os seus brinquedos. A coleção sustentável “Earthkeepers” com artigos para mulher, homem e criança, dá um passo à frente na inovação ambiental: os materiais utilizados têm em conta um profundo respeito pelos ciclos da natureza e privilegiam o baixo impacto ambiental. Ora, vamos a números? 97% do calçado é livre de plástico, 68% tem materiais biológicos ou recicláveis e 77% do algodão é proveniente de fontes sustentáveis. Além disso, algumas matérias-primas utilizadas na confeção dos artigos como o couro regenerativo, o couro reciclado e o couro LITE, não têm impacto negativo no ambiente como o couro tradicional. Nos últimos anos, a marca tem assumido um papel dianteiro na responsabilidade ambiental: ei-la, a moda do futuro.
Os ‘Matias’ da nossa vida agradecem.
Saiba mais sobre o projeto em https://observador.pt/seccao/timberland/