É dia de festa no Chega/Santarém. A sede local do partido, um espaço exíguo forrado com cartazes de André Ventura, ensanduichado entre a Igreja Evangélica da Assembleia de Deus de Santarém e um alojamento local, era finalmente inaugurada. Doze minutos depois da hora marcada, às 16h12, Ventura chega com o aparato dos três Mercedes pretos que compõem a comitiva mais restrita. Antes, uma carrinha branca de caixa aberta tinha dado voltas ao quarteirão com o megafone aos gritos. Os fiéis, já muito entusiasmados, não escondem a excitação com a chegada do líder. Cumprimentam, gritam, sorriem, emocionam-se em alguns casos. Ventura acena, entra na sede, abençoa o espaço e deixa a promessa: esta é só a primeira pedra de um projeto muito maior.

Ao terceiro dia, André Ventura voltou à estrada e não escondeu a satisfação. Depois de na terça-feira ter cancelado todas as ações de campanha à boleia do negativo-positivo-negativo de Marcelo Rebelo de Sousa, o líder e candidato do Chega aproveitou o coreto de Santarém para pregar aos seus e agradecer aos céus. “Pudemos retomar a nossa ação depois dos contratempos que tivemos. Foi um sinal dos céus para continuarmos, para continuarmos a luta que temos feito contra este sistema corrupto e desadequado que nos governa”, atirou Ventura.

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