O ex-banqueiro João Rendeiro viu o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) rejeitar o seu recurso sobre a pena de prisão efetiva de cinco anos e 8 meses aplicada pelo Tribunal da Relação de Lisboa em julho de 2020 pela prática dos crimes de falsidade informática e falsificação de contabilidade. Está em causa a alegada falsificação da contabilidade do BPP, que terá sido levada a cabo pela administração liderada por João Rendeiro para esconder os prejuízos financeiros da instituição.

Através de um acórdão de 20 de janeiro assinado pelo conselheiro Sénio Alves, a cúpula do poder judicial considerou que a pena única de cinco anos e 8 anos de prisão se mostra “justa, adequada e proporcional, sendo, por isso, de manter”, lê-se no acórdão a que o Observador teve acesso e que foi noticiado em primeira mão pela TVI.

No mesmo processo, também o ex-administrador Paulo Guichard foi condenado a 4 anos e 8 meses de prisão pela Relação de Lisboa. O STJ recusou apreciar o seu recurso por entender que a pena de Guichard não lhe permite recorrer para aquele tribunal superior.

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