Uns preferem carros, outros optam pelas casas. São poucos aqueles que, sendo os melhores entre os melhores e ganhando como tal, não têm a sua perdição. No caso de Cristiano Ronaldo, como ficou bem patente de novo esta semana, são os relógios que o internacional português vai exibindo em imagens na página oficial do Instagram. Ao todo, estima-se que a coleção do jogador da Juventus esteja avaliada acima dos seis milhões de euros – valor que, para quem se tornou neste último ano de 2020 o primeiro futebolista (a par de Lionel Messi) a passar a fasquia dos mil milhões de euros ganhos na carreira entre clubes, prémios, acordos publicitários e demais negócios e que tem nesta altura um vínculo de 30 milhões por época com os bianconeri, acaba por ser relativo.

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Para esse montante, tudo contribui. E a Juventus é apenas um capítulo entre muitos outros patrocínios como a Altice, a DAZN, a Herbalife, a MTG, a Nike ou a Unilever, que permitiram ao português terminar no último ano no segundo lugar entre os desportistas e no quarto entre as celebridades que mais receitas conseguiram, apenas atrás de Kylie Jenner, Kanye West e Roger Federer. No entanto, e de acordo com o The Telegraph deste sábado, nem tudo é aceite para aumentar esses proveitos e o avançado recusou uma proposta milionária.

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Segundo o jornal inglês, Ronaldo recusou um contrato de seis milhões de euros por ano para poder promover o turismo da Arábia Saudita, que previa não só a cedência de imagem para campanhas comerciais mas também a visita do jogador português ao país. Também Lionel Messi terá recebido a mesma oferta, declinada também pelos seus representantes. De recordar que ambos os jogadores estiveram nos últimos anos em Jeddah mas por razões desportivas, com Juventus e Barcelona a disputarem em Jeddah a Supertaça de Itália e Espanha. O argentino jogou também em Riade pela sua seleção, num encontro de carácter particular.

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O Telegraph explica que estas apostas (neste caso não sucedidas) de países como a Arábia Saudita em alguns dos nomes mais fortes do desporto mundial têm como grande objetivo melhorar a sua imagem no plano internacional depois das acusações de violação dos direitos humanos. Também por isso, o desporto volta a ser um dos pilares da milionária campanha “Visite a Arábia Saudita”, que pretende colocar o país como um polo de turismo atrativo. O jornal recorda também o recente negócio de compra da larga maioria das ações do Newcastle que, quando estava todo alinhavado, acabou por ser boicotado pela Premier League entre muita pressão externa à mistura.

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