Elon Musk, o CEO e maior accionista da Tesla, de que possui mais de 20%, decidiu que a marca deveria colocar no mercado um hiperdesportivo capaz de atingir 97 km/h em 1,9 segundos e ultrapassar 400 km/h. Não contente com estes dois fortes argumentos, o Roadster deveria ainda garantir uma autonomia de 1000 km e ser proposto por somente 200.000€, quando a concorrência alinha pela fasquia dos 2 milhões.

Talvez que por tentar perseguir performance máxima e preço mínimo, o desportivo coupé 2+2 sofreu mais um atraso, agora para 2022. Mas promete compensar mais esta derrapagem com novos atributos.

Com a introdução do Model S Plaid+, que por 140 mil euros oferece mais de 1100 cv, 837 km de autonomia, 0-100 km/h em 2,1 segundos (1,99 s de 0-97 km/h) e 322 km/h, o Roadster ficou sob alguma pressão, em termos de prestações.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Daí que seja compreensível o desejo da Tesla em ir mais longe. No Twitter, Musk garantiu aos fãs que os valores avançados dizem respeito apenas à versão base do Roadster, que irá ser “complementada por packs opcionais que elevam a sua performance para o próximo nível”, assegurando ainda que o coupé 2+2 “é parte automóvel, parte foguetão” e que a utilização de rockets na indústria automóvel “abre novas possibilidades” e quase que lhe permite voar… um bocadinho.

Musk está a referir-se ao possível pack SpaceX do Roadster, que deverá recorrer a 10 pequenos rockets dissimulados na carroçaria, para levar o coupé desportivo a acelerar mais rapidamente, além de ajudar nas travagens e em curva.

Estes rockets não gerarão impulso com base na queima de combustível, mas sim libertando ar comprimido a grande pressão, por sua vez pressionado electricamente a bordo. Resta saber até onde o Roadster poderá chegar nas versões equipadas com os packs especiais, em termos de rapidez e de eficácia em curva, qual será o respectivo preço e se os rockets a ar frio poderão ser utilizados na via pública ou ficarão reservados apenas para uso em pista.