O Parlamento Europeu quer ter acesso a “todos os documentos” relativos à nomeação do procurador José Guerra. Apesar de o Conselho da União Europeia (UE) já ter considerado o caso encerrado, tal como o Observador noticiou em primeira mão, os eurodeputados não desistem de escrutinar não só o caso português, tal como as nomeações dos procuradores belga e búlgaro. Essas sãos as únicas nomeações em que os respetivos governos não seguiram o parecer de um comité de seleção independente e impuseram politicamente outro nome.
Em resposta ao Observador, Francisca Van Dunem diz que mantém a disponibilidade que já tinha manifestado no Parlamento Europeu para revelar toda a documentação “salvaguardadas as regras do Regulamento de acesso aos documentos e de proteção de dados pessoais”, assegura fonte oficial.
Em carta endereçada à ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, durante esta terça-feira, Juan Fernando López Aguilar (PSOE) requer o acesso a “todos os documentos” em nome da “total transparência sobre a forma como os procuradores europeus foram selecionados e designados” e do “princípio da cooperação mútua e sincera” entre o Conselho e o Parlamento Europeu, lê-se na missiva do presidente da Comissão de Liberdades e Garantias, Justiça e Administração Interna (também conhecida por Comissão LIBÉ) a que o Observador teve acesso.
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